Nos últimos dias, o mineiro tem sentido os impactos das fortes chuvas que atingem o estado. Em levantamento nesta terça-feira (11), a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a PMR-MG (Polícia Militar Rodoviária do Estado) apontam que há 112 rodovias interditadas em Minas Gerais, sendo a maior parte dos pontos próximo a Belo Horizonte.
Segundo a PRF, o mineiro deve evitar pegar estrada no momento atual. Isso porque existe o risco de inundações, queda de barreiras e deslizamentos de terra, o que pode também causar o transbordamento de rios. Em alerta, o órgão orienta que as pessoas apenas utilizem as rodovias no estado em caso de necessidade.
Até a manhã de hoje (11), as rodovias interditadas contam com 82 pontos de paralisação parcial, entre rodovias estaduais e federais, e 30 pontos de suspensão total do trânsito. Veja abaixo mapa ilustrativo desenvolvido junto com a PMR-MG e disponível para consulta. Confira todos os bloqueios aqui.
MG tem cidades em estado de emergência
Até ontem (10), havia nove óbitos confirmados em decorrência das fortes chuvas em Minas Gerais, segundo a Defesa Civil. As intempéries nos últimos dias, sobretudo nesse final de semana, causaram estragos nas moradias e resultaram na morte de várias pessoas, o que leva insegurança aos lares do estado. Para os próximos dias, a previsão é de mais chuva.
Uma localidade em estado de alerta é o município de Congonhas, na região Central do estado. Ali, existe uma ameaça de rompimento da barragem Casa de Pedra, da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), alertada às autoridades após moradores perceberem que o barro estava escorrendo. Apesar disso, a mineradora insistiu, nesse domingo (9), que a estrutura está estável. A barragem em questão é considerada quatro vezes maior que a da Vale, que rompeu em Brumadinho deixando mais de 200 mortos.
Visando a transmitir respeito às vítimas da tragédia em Capitólio e aos demais mineiros que sofrem as consequências das enchentes, o governador Romeu Zema (Novo) decretou luto oficial de três dias no estado. Ele também informou a criação de um comitê de combate às chuvas a fim de “promover a coordenação das políticas públicas de segurança e assistência às vítimas, atendimento aos municípios e manutenção e recuperação da infraestrutura”, diz a nota.
