Ministério da Saúde descarta morte por varíola dos macacos em Uberlândia

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Segundo a pasta, as causas do óbito ainda estão em investigação (Vigilância do Estado/Secretaria da Saúde/Divulgação)

O Ministério da Saúde descartou, nesta quarta-feira (15), a suspeita de óbito por varíola dos macacos (monkeypox) que era investigada em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Trata-se de um homem de 41 anos, sem histórico de viagem e sem contato com caso suspeito ou confirmado para a doença.

Segundo a pasta, as causas do óbito ainda estão em investigação na Fundação Ezequiel Dias. De acordo com a SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais), a pessoa que morreu morava em Uberlândia e trabalhava em Araguari, também na região do Triângulo Mineiro. “Dentre os contatos próximos, ainda não há nenhum outro caso sintomático”, disse a secretaria.

O órgão estadual investiga um outro caso de suspeita de varíola do macaco, em Ituiutaba, também na região do Triângulo Mineiro. A informação foi notificada ao CIEVS-Minas (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde) no domingo (12).

Primeiro caso no RJ

Ainda hoje, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou o primeiro caso da varíola dos macacos na cidade. A vítima é um brasileiro, de 38 anos, mas que mora em Londres, na Inglaterra.

Ele chegou ao Brasil no sábado (11) e, no dia seguinte, procurou atendimento médico no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz. As amostras clínicas foram encaminhadas ao Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que é referência nacional.

“Ele está com sintomas leves, em isolamento domiciliar e sob o monitoramento da Superintendência de Vigilância em Saúde. Todos os seus cinco contactantes estão em investigação para orientações e monitoramento”, informou a secretaria.

Já o estado de São Paulo confirmou o terceiro caso para a doença. O paciente é um homem de 31 anos que vive na capital paulista. Está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas com um bom quadro clínico. Segundo a Secretaria estadual da Saúde, o paciente tem histórico de viagem à Europa.

Com Agência Brasil

Edição: Roberth Costa
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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