Minas Gerais investiga possível morte por varíola do macaco, que seria a 1ª no mundo

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Minas investiga possível morte por varíola do macaco (Reprodução/Envato + Funed/Divulgação)

Minas Gerais pode registrar o primeiro caso de morte por varíola do macaco no mundo. A SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) notificou um óbito suspeito de monkeypox (nome internacional da doença) no último sábado (11), em Uberlândia, região do Triângulo Mineiro.

O órgão investiga um outro caso de suspeita de varíola do macaco, em Ituiutaba, também na região do Triângulo Mineiro. A informação foi notificada ao CIEVS-Minas (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde), nesse domingo (12).

Segundo um comunicado da Secretaria, a pessoa que morreu supostamente por varíola do macaco morava em Uberlândia e trabalhava em Araguari, também na região do Triângulo Mineiro. “Dentre os contatos próximos, ainda não há nenhum outro caso sintomático”, disse a secretaria. A SES-MG acrescenta que “os casos não têm histórico de deslocamentos ou viagens para o exterior” (leia o comunicado na íntegra abaixo).

Coleta de amostra para análise

Para o diagnóstico, a SES orientou que a Funed (Fundação Ezequiel Dias) coletasse a amostra para a análise. A equipe técnica da Secretaria e do Ministério da Saúde avaliarão todos os dados clínicos “para classificação e encerramento do caso”.

Segundo a OMS, nenhuma morte em decorrência da doença foi registrada no mundo.

Contatos próximos são monitorados

“A SES-MG, a SRS Uberlândia e as secretarias municipais de Saúde de Araguari e Uberlândia estão investigando o caso e monitorando os contatos próximos”, afirmou a secretaria de saúde mineira.

O órgão ainda informou que não divulgará demais dados quanto ao caso “para preservar a privacidade e individualidade do paciente, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP)”.

Comunicado da SES-MG na íntegra

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa que, no sábado (11/6), foi notificado um óbito suspeito de monkeypox (varíola do macaco) em Uberlândia. É o primeiro caso em investigação pela doença em Minas Gerais. Trata-se de uma pessoa residente em Uberlândia e que trabalha em Araguari, no Triângulo Mineiro. Dentre os contatos próximos, ainda não há nenhum outro caso sintomático.

Para o diagnóstico laboratorial, a SES-MG orientou que fosse coletada a amostra para a análise pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Todos os dados clínicos também serão avaliados pela equipe técnica da Secretaria Estadual e do Ministério da Saúde para classificação e encerramento do caso. A SES-MG, a SRS Uberlândia e as secretarias municipais de Saúde de Araguari e Uberlândia estão investigando o caso e monitorando os contatos próximos.

Demais dados quanto ao caso não serão divulgados para preservar a privacidade e individualidade do paciente, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP).

Comunicado atualizado da SES-MG na íntegra

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa que foram notificados 2 (dois) casos suspeitos de Monkeypox (varíola do macaco) ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS-Minas), sendo 1 (um) óbito informado pelo município de Uberlândia no dia 11/06/22 e 1 (um) caso suspeito em Ituiutaba comunicado no dia 12/06/22.

São os dois primeiros casos em investigação pela doença no estado de Minas Gerais. Os casos não têm histórico de deslocamentos ou viagens para o exterior. Dentre os contatos próximos, ainda não há nenhum caso sintomático.

Para o diagnóstico laboratorial, a SES-MG orientou aos municípios a coleta de amostras para análise pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), segundo informações dos municípios as amostras estão sendo encaminhadas ao laboratório. Todos os dados clínicos também estão em análise pela equipe técnica da SES-MG e do Ministério da Saúde para investigação e encerramento dos casos.

A SES-MG, SRS Uberlândia, SRS de Ituiutaba e as secretarias municipais estão investigando os casos, monitorando os contatos próximos e fazendo as recomendações necessárias.

Demais dados quanto aos casos não serão divulgados para preservar a privacidade e individualidade dos pacientes, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP).

Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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