Motivação homofóbica em crime de professor universitário é rechaçada pela polícia

Reprodução/Facebook

A Polícia Civil informou que as investigações do assassinato do jovem professor universitário estão sendo realizadas em ritmo acelerado e, até o início deste sábado (2), não havia “indícios de que o crime tenha motivações homofóbicas”. A suspeita foi levantada logo após o homicídio.

Os investigadores também afirmaram que o adolescente de 17 anos detido no local do crime entrou em contradição diversas vezes durante depoimento. Ele confessou aos policiais ter sido o autor do cruel assassinato. O adolescente será apresentado ao Ministério Público para a análise do pedido de internação.

As investigações, no entanto, seguem em andamento para apuração das circunstâncias e motivação do crime.

Pessoa brilhante

André Felipe Vieira Colares, aos 24 anos, era professor de Administração na Ufop (Universidade Federal de Ouro Preto). Ele havia traçado uma trajetória brilhante até então. “André Felipe era um cara inteligente. Montes Claros ficou pequena e lá foi ele pra capital. Em dois anos, virou Mestre pela UFMG, prestes a ser Doutorando e professor universitário da UFOP. Tudo isso aos 24 anos”, afirmou o amigo Jhonny Franco, em emocionante relato no Facebook.

O instituto no qual dava aula na Ufop decretou luto de três dias. Todas as atividades foram suspensas na sexta-feira, quando ocorreu o crime.

O professor foi encontrado morto em um banheiro de uma chácara em Montes Claros, no Norte de Minas, com cortes profundos no pescoço e nos olhos. Ele estava no local participando de um festa de formatura de Medicina da Unimontes (Universidade Estadual de Montes Claros) – seu irmão era um dos formandos.

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