Mulher furta celular e acaba assassinada pela vítima em Minas

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O motivo do crime foi pela vítima ter roubado o celular de um dos suspeitos (Amanda Dias/BHAZ)

Uma mulher de 42 anos foi vítima de homicídio na última sexta-feira (29), por dois homens que, por fim, ocultaram o cadáver dela. O corpo da vítima estava escondido às margens da MG-030, próximo do distrito de Miguel Burnier, pertencente a Ouro Preto, região Central de MG. A Polícia Civil prendeu os dois suspeitos nessa terça-feira (2). O motivo da morte foi pelo roubo de um celular, por parte da mulher.

Segundo informações da Polícia Civil, a equipe localizou o corpo da vítima nessa terça-feira, e já estava em avançado estado de decomposição. Conforme dito pelo delegado Warlyson de Oliveira Henriques, titular da Delegacia em Ouro Preto, a perícia foi até o local analisar o crime. Enquanto isso, as demais equipes da polícia levantaram informações sobre fatos, a localização dos envolvidos e a identificação da mulher.

A equipe policial encontrou os suspeitos na cidade de Congonhas, que também fica na região Central de Minas Gerais, e os levou presos em flagrante. Um deles tem 29 anos e o outro, 63. No que diz respeito à vítima, ela residia em Congonhas e foi vista pela última vez no dia 29, mesma data do crime. Um boletim de ocorrência registrando seu desaparecimento chegou a ser feito.

O delegado Warlyson de Oliveira Henriques disse que “a motivação do crime estaria ligada ao fato de que a vítima era usuária de drogas e teria furtado um celular de um dos suspeitos para trocar por entorpecentes, o que culminou na ira do dono do referido aparelho”. De acordo com o delegado, a dupla confessou o crime, dizendo que mataram a mulher com uma paulada na cabeça.

Homicídio e ocultação de cadáver

A prisão em flagrante dos suspeitos se deu pelo crime de ocultação de cadáver. Ademais, a Polícia Civil apresentou pedido ao Poder Judiciário pela prisão preventiva de ambos pelo homicídio cometido. A investigação está sendo encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil em Congonhas, para darem continuidade.

Edição: Thiago Ricci
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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