Uma mulher que deixou de ser contratada exclusivamente por ter tatuagens deve receber uma indenização por danos morais. Na decisão, a juíza Camila Costa condenou a a pagar R$ 7 mil pela conduta que afetou o direito de personalidade da candidata.
Durante a entrevista, as tatuagens não estavam expostas, e a mulher conseguiu o emprego. No momento da contratação, entretanto, as tatuagens foram vistas, e a mulher perdeu a vaga.
Na sentença, a magistrada explicou que “é pacífica na jurisprudência do TST a possibilidade de dano moral pré-contratual, bem como a competência desta Justiça Especializada em tal situação”.
Camila pontuou que a tatuagem é uma autoexpressão artística da personalidade, sem qualquer característica nociva ou algo similar.
“Desta forma, não é dado ao empregador (ou possível empregador, no caso de dano pré-contratual) discriminar candidato que possua tatuagens, por evidente afronta a um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, qual seja, a erradicação de qualquer tipo de preconceito”, concluiu a juíza.
Arreda pra Cá
Nesta semana, o podcast do BHAZ recebe um dos responsáveis por uma das maiores febres de Belo Horizonte: o Xeque Mate. Quem é de outros estados pode até achar que tem a ver com xadrez, mas o povo da capital mineira sabe que se trata de uma bebida. E o criador da receita, Gael Rochael, é nosso convidado desta semana.
A mistura refrescante de chá mate, rum, guaraná e limão surgiu como uma alternativa à tradicional cerveja dos rolês, a princípio apenas para agradar um grupo de amigos. Com o tempo, caiu nas graças do público, conquistou as prateleiras de supermercados e foi sucesso no Carnaval.
Agora, a bebida queridinha dos mineiros busca conquistar a galera de São Paulo e outros estados.
No Arreda pra Cá, Gael deu detalhes sobre a receita, comentou os boatos de que a marca estaria à venda e falou sobre a relação de amor por BH que ajudou a elevar o Xeque Mate. O episódio completo estreou nessa terça-feira (19), confira: