Mulher é indenizada após perder prova por atraso de ônibus

Com a oferta de 6.640 vagas para 21 órgãos federais, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) chegou à reta final do período de inscrição, que termina nesta sexta-feira (9)
Com a oferta de 6.640 vagas para 21 órgãos federais, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) chegou à reta final do período de inscrição, que termina nesta sexta-feira (9) (Imagem ilustrativa)

A 15ª Câmara Cível do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) determinou que uma enfermeira receba uma indenização de R$ 10 mil após perder uma prova devido ao atraso de um ônibus. A mulher estava a caminho do local da avaliação e ficou mais de três horas no ponto.

A candidata precisaria viajar para realizar a prova. Ela comprou dois bilhetes com previsão de chegada 7h antes do exame. No entanto, depois de esperar mais de três horas pelo coletivo, ela precisou “voltar para casa e arquivar o sonho de participar de um concurso vital para as suas pretensões”.

De acordo com a enfermeira, a empresa se limitou a pedir desculpas e oferecer passagens para compensar o prejuízo causado. A companhia alegou que não houve falha na prestação de serviços, já que o ônibus fez a parada regular, mesmo com atraso, e que a cliente não tinha feito um boletim de ocorrência.

Após decisão da 1ª instância, a empresa recorreu, afirmando que, se a prova era tão importante, a candidata deveria ter programado uma chegada com antecedência para o caso de algum imprevisto. No entanto, o relator da 2ª instância manteve a indenização, pois a companhia não comprovou que o ônibus cumpriu o embarque.

Com Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Edição: Lucas Negrisoli
Amanda Serrano[email protected]

Foi estagiária do Jornal Estado de Minas e da TV Band Minas. Também trabalhou na assessoria política. Atualmente é repórter do Portal BHAZ.

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