Mais caro! Ônibus metropolitano que faz integração com metrô fica com tarifa mais salgada

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Uso obrigatório de máscaras começou a valer neste domingo (Divulgação/Seinfra)

O morador da região metropolitana de Belo Horizonte que precisa pegar o MOVE Metropolitano para se locomover deve ficar atento. As passagens de coletivos integrados ao metrô ficaram R$ 0,25 mais caras nesta semana. O reajuste ocorreu no domingo (8), após publicação no Diário Oficial.

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A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) justificou o reajuste ao alegar aumento da tarifa do metrô pela CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos). “Por esse motivo, a Seinfra informa que as tarifas de integração das linhas do Sistema de Transporte Metropolitano, exclusivamente utilizando o Cartão Ótimo, serão acrescidas de R$0,25”, informou, em trecho de nota.

Para os passageiros que não utilizam a integração com o metrô, as tarifas dos ônibus metropolitanos permanecem inalteradas. A diferença do reajuste será totalmente repassada à CBTU e as empresas de ônibus continuarão recebendo os mesmos valores.

Os passageiros das 125 linhas integradas ao metrô serão informados sobre as alterações por meio de cartazes afixados dentro dos ônibus. A Seinfra também garante ter comunicado às empresas para adotarem as providências necessárias para a cobrança dos novos valores da tarifa reajustada.

Veja a relação das tarifas das linhas metropolitanas ao utilizar a integração com o metrô, a partir de ontem:

Divulgação/Seinfra

Metrô dispara

O usuário do metrô vai sentir mais um peso no bolso a partir desta semana. Ontem, a CBTU realizou novo aumento no preço da passagem: de R$ 4 para R$ 4,25. Com isso, a tarifa explode de R$ 1,80, no início de 2019, para R$ 4,25 – mais que o dobro.

Os seguidos aumentos estão embasados na sentença proferida pela 15ª Vara da Justiça Federal em Minas Gerais, que permitiu à CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) iniciar, em maio de 2019, um programa de aumentos progressivos nas tarifas, sob a justificativa de buscar o reequilíbrio tarifário em todas as capitais onde a empresa atua no Brasil.

A companhia afirma que passaram-se 13 anos “sem alterar os preços dos bilhetes em Belo Horizonte, 15 anos em Natal, Maceió e João Pessoa e sete anos em Recife, atingindo avançada defasagem em face do custo de manutenção do sistema”.

No entanto, usuários e especialistas criticam o reajuste. O especialista em Engenharia de Transporte e professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Ronaldo Gouvea, afirmou ao BHAZ no fim do ano passado que a pessoa que usa o metrô está sendo prejudicada.

“Tínhamos que criar mecanismos para minimizar os impactos, mas estamos fazendo o seguinte: ‘Se você tem dinheiro, usa o transporte público, se não tem, ande a pé’”.

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