Operador de escavadeira morre soterrado na mina do Córrego do Feijão

homem morre soterrado
Bombeiros estavam perto do local, trabalhando na busca dos desaparecidos na lama do Córrego do Feijão (Corpo de Bombeiros de Minas Gerais/Divulgação)

Um operador de retroescavadeira morreu soterrado após um talude desmoronar sobre o veículo, nessa sexta-feira (18), na mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. O local é perto de onde a barragem da Vale rompeu em janeiro de 2019, deixando 270 mortos.

De acordo com o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, a corporação foi acionada por volta das 16h, quando o soterramento ocorreu, em uma área de descarte de materiais no complexo operado pela Vale. Como algumas equipes de militares estavam próximas ao local, trabalhando na busca pelos 11 desaparecidos na lama do Córrego do Feijão, o socorro foi imediato.

Por volta das 18h30, os bombeiros conseguiram acessar parcialmente o local onde estava a retroescavadeira, constatando o óbito do operador do veículo. Ainda segundo o porta-voz da corporação, uma grande quantidade de material composto por terra e minérios de ferro caiu em cima da estrutura da cabine, que se rompeu. O material invadiu o interior do veículo e matou o homem, que era de uma empresa terceirizada.

Retirada do corpo

O local foi isolado pelo Corpo de Bombeiros, que ainda trabalha na retirada de terra para remover o corpo da vítima. A corporação também aguarda uma viatura auto bomba para que seja realizada uma técnica de desmanche hidráulico, quando força da água é utilizada para retirar a terra e agilizar o acesso ao local.

A perícia da Polícia Civil foi acionada. Além das equipes que já estavam atuando nas buscas na lama e participaram do socorro imediato, outras cinco viaturas e um helicóptero dos bombeiros chegaram ao local, mas já foram dispensados. A identidade da vítima ainda não foi confirmada.

Edição: Roberth Costa
Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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