Em quatro dias de operação, pedágio da BR-135 tem valor de R$ 7,20 questionado por deputados

(Sarah Torres/ALMG+Eco135/Divulgação)

Em uma reunião repleta de cidadãos e de autoridades do Norte de Minas, parlamentares presentes defenderam a redução do valor de R$ 7,20, cobrado no pedágio em cinco postos na BR-135, no trecho entre Cordisburgo (Central) e Montes Claros (Norte). O pedágio começou a operar no dia 1 de abril. Além deles, participaram da audiência nessa quinta-feira (4), representantes do governo e da empresa concessionária do trecho, a Eco 135.

Eles discutiram o processo de licitação e privatização dessa rodovia pelo governo do Estado e o início de cobrança do pedágio, em reunião conjunta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Realizada pelas Comissões de Transporte, Comunicação e Obras Pública e de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, a reunião foi solicitada pelos deputados Carlos Pimenta (PDT), Cleitinho Azevedo (PPS) e Douglas Melo (MDB). Todos eles afirmaram não ser contra a privatização de estradas, mas consideraram muito alta a tarifa estabelecida no contrato.

Carlos Pimenta divulgou que ele e outros parlamentares entraram com ação civil pública contra a forma como foi conduzida a licitação e, principalmente, em relação ao acerto do valor do pedágio. Os parlamentares pediram ao Ministério Público a suspensão da cobrança, esclarecimentos quanto ao cálculo do valor e que a empresa faça as intervenções primeiro e só depois comece a cobrar.

Procurada pelo BHAZ, a concessionária Eco135 informou, por meio de nota, que tem cumprido rigorosamente as exigências do contrato de concessão. “Iniciamos os serviços operacionais em dezembro passado, com duas semanas de antecedência, e concluímos os trabalhos iniciais, requisitos exigidos contratualmente para o início da cobrança do pedágio e a tarifa praticada está de acordo com a definida no edital”, diz a nota.

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