O Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro MG) confirmou que a partir desta terça-feira, às 23h30, a categoria entrará em greve nacional. A previsão é de que a paralisação dure 72 horas. Segundo a categoria, o movimento pode ser a ‘maior greve da história’.
“O desmonte que vem sendo promovido na Petrobras talvez seja o maior ataque à empresa e seus empregados. Em dois anos de gestão Pedro Parente, sob o comando do [presidente] Michel Temer, a empresa já se desfez de 11 ativos no Brasil e no exterior e, agora, avança o projeto de privatizações sobre o setor de fertilizantes e refino”, diz o comunicado no site do sindicato.
A convocação para a paralisação partiu da Federação Única dos Petroleiros (FUP). Trata-se de uma ação para baixar os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, contra a privatização da empresa e pela saída imediata do presidente Pedro Parente, que, “com o aval do governo Michel Temer, mergulhou o país numa crise sem precedentes”, diz a federação.
Segundo a Federação dos Petroleiros, a “greve de advertência é mais uma etapa das mobilizações que os petroleiros vêm fazendo na construção de uma greve por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria”, diz o comunicado da FUP.
Governo tenta negociar
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta segunda-feira (28) que o presidente Michel Temer já conversou com o presidente da Petrobras, Pedro Parente, sobre a ameaça de greve dos petroleiros.
Padilha pediu que a categoria não entrasse em greve neste momento, quando a BR Distribuidora está reabastecendo o país, ainda em situação dramática. Segundo Padilha, a Petrobras já está negociando com os petroleiros para que não haja paralisação.
Da redação Bhaz com Agência Brasil