PM estoura fábrica clandestina de cigarros Derby e Minister em Minas

Divulgação/PM

Mais de 2 milhões de maços de cigarro falsificados foram apreendidos em uma fábrica clandestina na zona rural de São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas, na segunda-feira (4). No local funcionava uma megaestrutura para produção do produto, com grandes máquinas para fabricar, embalar e empacotar o tabaco, além de um sistema de monitoramento por câmeras de segurança.

A polícia realizou uma operação na manhã de segunda-feira após receber uma denúncia de que no local, onde funcionou uma granja, estava tendo intensa movimentação de criminosos – pessoas armadas e até mesmo encapuzadas. Ao chegar na estrutura supostamente desativada, os militares foram recebidos por um homem que se apresentou como caseiro.

O homem afirmou que estava proibido de permitir a entrada de qualquer pessoa, inclusive de policiais. Os militares, em um determinado ponto da conversa com o caseiro, perceberam que havia uma câmera de segurança instalada em uma árvore e movimentação de pessoas na sede da fazenda.

Eles, então, entraram no local e tentaram encontrar as pessoas, mas elas fugiram em um mato. Nas buscas, os policiais encontraram em um galpão – onde era guardada a estrutura da antiga granja – um material profissional para produção de cigarro.

Foram apreendidos mais de 2 milhões de maços de cigarro Derby e Minister; quatro máquinas para fabricar, embalar e empacotar cigarros; quatro empilhadeiras; três compressores; quatro geradores de energia; selos falsificados da União; tabaco e filtros; entre outros materiais.

A estrutura impressionou os PMs. Havia um local próprio para carregamento do produto falsificado e um sistema de segurança para vigiar o entorno da fazenda: câmeras e rádios para captar possível comunicação dos policiais. Além da sede, existiam no local duas casas que, provavelmente, serviam de abrigo para os funcionários da fábrica clandestina: foi encontrado muito alimento, como carne, nas residências.

O caseiro foi preso em flagrante, mas não passou nenhuma informação aos policiais. Ele disse apenas que trabalhava lá há seis meses e o patrão dele morava em Campinas, no interior de São Paulo.

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