A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou um homem suspeito de roubar, amarrar e estuprar profissionais do sexo, em Juiz de Fora, Zona da Mata mineira. No último mês, o investigado, 25, teria combinado vários programas com as mulheres para cometer o crime. Além dele, um jovem de 22 anos foi preso por recepção, já que portava o celular de uma das vítimas, na segunda-feira (11).
De acordo com a polícia, os encontros marcados por aplicativo de mensagem ocorriam em locais afastados e reservados, para evitar testemunhas. “Quando chegava ao local combinado, o homem realizava o ato sexual com a acompanhante e, logo após, praticava o crime”, conta o delegado Rogério Woyame, da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, responsável pelas investigações.
Após as apurações e com a ajuda do reconhecimento das vítimas, a Polícia Civil entrou com um pedido de prisão preventiva do suspeito investigado. A investigação também mostra que o suspeito combinava os encontros, realizava o ato sexual e só depois anunciava o assalto.
O homem também é suspeito de ter cometido o roubo ocorrido no dia 1º de abril, quando uma mulher, 36, foi encontrada pela Polícia Militar nua, amordaçada e com os braços amarrados para trás, em um apartamento na rua Santa Rita, no Centro. “Ele deixava as vítimas nuas e amarradas pelos braços e pernas, utilizando as próprias vestes das vítimas para isso”, explica Woyame sobre a brutalidade dos crimes.
“No crime praticado no dia 19 de março, além do roubo, o suspeito foi indiciado por estupro”, explica o delegado. Nesse dia, uma jovem de 21 anos relatou ter sido estuprada e roubada na rua São João, também na região central. Na ocasião, o suspeito levou dinheiro, aparelho celular e objetos pessoais dela.
