Capitólio: Receita mira empresários por fraudes na venda de barcos de luxo

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Além de sonegação fiscal, os empresários envolvidos podem responder pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro (Reprodução/Prefeitura de Capitólio + Receita Federal/Divulgação)

A Receita Federal faz uma operação, nesta quinta-feira (20), contra fraudes tributárias de um grupo que vende barcos de luxo em Capitólio, na região Sul de Minas.

Segundo o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), os suspeitos faziam várias manobras ilícitas para impedir o recolhimento de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em Minas.

As investigações da Operação Mediania apontam haver subfaturamento do valor das vendas, prática conhecida como “meia nota”, para reduzir o valor do imposto pela metade.

Além de sonegação fiscal, os empresários envolvidos podem responder pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, já que o grupo usava empresa constituída em nome de “laranja” para vender os barcos sem emissão de nota fiscal.

A Receita Estadual está quantificando os prejuízos aos cofres públicos, mas cálculos preliminares indicam que o valor sonegado em Capitólio é de, no mínimo, R$ 15 milhões de reais.

O nome da operação, Mediania, diz respeito a uma linha imaginária que separa o boreste e o bombordo, lados direito e esquerdo de uma embarcação.

Ministério Público, Receita Estadual de Minas Gerais, Polícia Militar e Polícia Civil atuam na ação.

Com CIRA-MG

Nicole Vasques[email protected]

Jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), escreve para o BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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