Minas Gerais não tem mais representante para a próxima edição do Miss Universo Brasil. Eleita concorrente pelo estado, Daniela Oliveira de 27 anos usou as próprias redes sociais nessa terça-feira (7) para anunciar que renunciou ao título do concurso.
Na internet, Daniela lamentou toda a situação e disse que ficou em silêncio durante esse tempo todo diante de questões contratuais.
“A coordenação, na qual fui representada, em todo esse período não honrou com a palavra e o dever de me avisar de quaisquer que fossem os empecilhos que me causaria algum tipo de transtorno ou até mesmo impossibilidade de participar do concurso, mesmo com um contrato que me asseguraria o direito de participar”, disse.
A mineira também relatou que um sonho se tornou pesadelo e que, inclusive, colocou a “saúde mental em jogo”.
“Estou aqui em respeito a todos vocês que vibraram e abraçaram esse sonho comigo. Peço desculpas por todo ocorrido. Aos fãs, parceiros, amigos e familiares que me apoiaram, entrego aqui meus sinceros agradecimentos”, finaliza.
Miss renuncia após mudança de organização
A decisão da mineira de Juiz de Fora ocorre durante a mudança da organização do Miss Universo Brasil, que terá nova gestão este ano. Com isso, o título de Daniela teria sido invalidado.
Gerson Antonelli, que também atua como Diretor do concurso Miss Teen Brasil, é o novo Diretor Nacional do Miss Universo Brasil. Após a mudança, coordenadores estaduais do Miss Universo Brasil decidiram entregar os cargos, entre eles Diley Almeida, coordenador estadual do concurso em Minas Gerais.
Nas redes sociais, ele relata que o concurso que elegeu a Miss Universo Minas Gerais em Barbacena, na Zona da Mata, “era de total conhecimento e autorizado pela até então organização nacional”.
Além dele, também abdicaram de seus cargos: Miro Sampaio (Amazonas), Guilhermino Benevides (Ceará), Eder Ignácio (São Paulo), George Azevedo (Rio Grande do Norte e Paraíba), Paulo Silas (Roraima), Luiz Plínio (Sergipe), Eleticia Dias (Rondônia), Ana Meyre (Acre) e Monalysa Alcântara (Piauí).
De acordo com comunicado divulgado também nas redes sociais, os certames estaduais estariam surpresos e preocupados com a nova organização do concurso.
“A saída se dá em total discordância e repúdio ao histórico e posicionamento profissional do novo franqueado. Ao longo de sua trajetória no mundo miss, o atual proprietário demonstrou uma série de atitudes que contrariam os valores e princípios defendidos pelos coordenadores”, afirma a nota.
Gerson, por sua vez, afirmou que sentia muito pela saída dos coordenadores estaduais. “Não cabe a mim julgá-los ou questionar a decisão dos mesmos, no entanto, é necessário esclarecer que estes coordenadores estavam divulgando a abertura e fazendo inscrições para os concursos estaduais sem qualquer permissão da Miss Universe Organization”, diz.