Zema avalia oferecer auxílio para setores mais afetados por restrições

Governador afirma que já mobilizou setores do governo para apoiar comércios que serão afetados (Pedro Gontijo/Imprensa MG)

Com a inclusão de todas as regiões do estado na onda roxa, fase com medidas mais extremas para brecar o avanço da Covid-19, e o anúncio do colapso do sistema de saúde, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou, nesta terça-feira (16), que avalia oferecer um auxílio financeiro para setores mais afetados. A medida funcionaria como um tipo de compensação para aquelas atividades de comércio e cultura, por exemplo, que têm sofrido os impactos das mudanças provocadas pelas determinações do governo.

O mandatário lembrou dos auxílios fornecidos pelo governo federal, mas reforçou que Minas está estudando uma compensação estadual. “Da mesma forma que ocorreu em 2020, está previsto para este momento difícil algum tipo de compensação para aqueles que vierem a ser afetados. O governo federal, de certa maneira, já aprovou novo auxílio emergencial, que vale para todo o Brasil, e aqui em Minas eu já solicitei para Secretaria da Fazenda ver o que pode ser feito pelas micro e pequenas empresas que serão afetadas em março”, revelou.

O auxílio, possivelmente, contará com a ajuda do BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais). “Conseguimos aprovar no Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), um novo REFIS (Programa de Recuperação Fiscal) que vai ser disponibilizado para todo o empresariado mineiro. O BDMG vai poder estar contribuindo, e estamos aguardando, por parte do Governo Federal, aquele programa de manutenção de empregos, pois as pessoas vão ficar com horário de trabalho comprometido com a vigência das medidas restritivas”, explicou.

O governador também mencionou uma ajuda da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) e da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais). “Já solicitei também, por parte das nossas empresas de energia e água, que tenham um procedimento para atender pessoas atingidas neste momento e que vão ter dificuldade de quitar os seus objetivos”, comunicou.

Cultura e Entretenimento

Além dos comerciantes e empresários, o gestor estadual lembrou do setor de cultura e entretenimento, mais um segmento duramente afetado com os fechamentos e restrições. “Já solicitamos à Secretaria da Fazenda que avalie o que pode ser feito e tivemos reunião na semana passada com representantes da cultura e entretenimento. Eles trouxeram uma série de propostas para setor possa receber algum tipo de auxílio e está sendo analisado. Estas pessoas da área de cultura foram as mais afetadas, com a nova cepa do vírus vamos ter que fazer alguma coisa a mais”, prometeu.

O governador ainda garantiu que a gestão também está estudando algum tipo de ajuda para ambulantes e pequenos comerciantes. Questionado sobre um homem que viralizou depois de abrir o seu comércio mesmo após o novo decreto do prefeito Alexandre Kalil (PSD) – que proíbe o funcionamento de serviços não essenciais em Belo Horizonte – o governador o chamou de egoísta.

“Não é uma questão que interessa a mim. Quando o que você faz coloca a vida dos outros em risco, a situação fica diferente”, declarou.

Edição: Giovanna Fávero

SIGA O BHAZ NO INSTAGRAM!

O BHAZ está com uma conta nova no Instagram.

Vem seguir a gente e saber tudo o que rola em BH!