O Ministério Público de Minas Gerais instaurou um inquérito civil público para apurar as brigas ocorridas entre torcidas organizadas do Cruzeiro e do Atlético Mineiro no último domingo (22). As torcidas se desentenderam após o embate clássico que teve como palco a Arena MRV, em Belo Horizonte. O Cruzeiro saiu vitorioso por 1 a 0.
De acordo com o MPMG a investigação conta com informações da Polícia Civil de Minas Gerais, que registrou seis ocorrências fora do estádio. Entre elas estão reclamações por “provocação de tumulto e conduta inconveniente”.
A ação tem vai receber e avaliar evidências e provas para, caso necessário, iniciar a tramitação de um processo junto à Justiça. Ao fim do processo, as torcidas organizadas poderão ser suspensas, caso as acusações sejam comprovadas.
Pai e filho agredidos por torcedores do Cruzeiro
Na manhã do último domingo (22), pai e filho atleticanos foram agredidos por integrantes de uma torcida organizada do Cruzeiro em um posto da Via Expressa, altura do bairro Santa Terezinha, em Contagem, região Metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo o registro policial, o homem de 44 anos parou para calibrar os pneus do carro. Em seguida, vários veículos com integrantes da Máfia Azul, torcida organizada do Cruzeiro, pararam no local. A vítima relatou que cerca de 30 pessoas desceram com pedaços de madeira, pedras e começaram a agredi-lo.
Durante a agressão, os torcedores do Cruzeiro teriam pedido para a vítima entregar camisa do Atlético-MG e teriam dito: “aqui é Máfia Azul de Betim”. A vítima teve lesões nos cotovelos e na região das costas.
Depois os suspeitos foram para o carro e depredaram o veículo, onde estava o filho da vítima, de 16 anos, que também se feriu. Imagens gravadas por testemunhas mostram toda a ação dos torcedores.
