Mulheres têm direito a cirurgia plástica gratuita para apagar sinais da violência

Em Minas Gerais, o número de mulheres que são violentadas todos os dias é assustador. Além do trauma psicológico, as vítimas passam a conviver com as sequelas dos espancamentos e abusos sexuais.

De acordo com o jornal Hoje em Dia, cerca de 350 mulheres sofrem maus-tratos todos os dias no estado e o primeiro passo para que elas possam recuperar a autoestima e se livrar das marcas que carregam no corpo.

No último 8 de março, Dia Internacional da Mulher, se tornou um marco para as mulheres que são gravemente feridas por seus agressores. A partir desta data, elas passaram a ter direito à cirurgia plástica reparadora gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Cláudio Salum, membro da regional mineira da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) comenta sobre as lesões mais comuns: “São os cortes no rosto e fraturas de face, principalmente de nariz”, diz. Perda de partes da orelha, lábios e marcas de queimaduras pelo corpo também exigem a intervenção cirúrgica.

Segundo Salum, a oferta de cirurgia reparadora na rede pública para essas mulheres partiu da SBCP, que procurou o governo federal.

A Lei 13.239, com essa finalidade, foi promulgada em 31 de dezembro de 2015, mas entrou em vigor há 20 dias, regulamentada pela Portaria Interministerial nº 331. O conteúdo da portaria foi encaminhado aos gestores estaduais de saúde.

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