Desde o dia 4 de março, o padre Tom Uzhunnalil, se encontrava em cativeiro, após ser sequestrado em Áden, no Iêmen, por extremistas do Estado Islâmico. Vários homens armados invadiram a casa da congregação Missionárias de Caridade, matando 16 pessoas, incluindo quatro freiras, e, depois, levaram o sacerdote.
Religiosos haviam divulgado um comunicado temendo que o sacerdote fosse crucificado pelos jihadistas na Sexta-feira da Paixão. Infelizmente, as ameaças se confirmaram e o padre, de 56 anos, foi crucificado na Sexta-feira Santa. A informação foi confirmada pelo arcebispo de Viena, na Áustria, cardeal Christoph Schönborn, para a imprensa austríaca e ao jornal britânico “Daily Mail“.
Durante toda a semana passada os terroristas ameaçaram crucificar o padre. Temendo que o pior acontecesse, as Irmãs Franciscanas da Siessen , que têm base África do Sul, divulgaram uma mensagem no Facebook temendo pela vida do religioso. “Fomos informadas de que o padre salesiano Tom, que foi sequestrado pelo Estado Islâmico da casa dos missionários do Iêmen, está sendo torturado e vai ser crucificado na Sexta-feira Santa”, dizia a mensagem das freiras que foi publicada nas redes sociais, mas apagada depois.
