Convenção realizada neste sábado (24) na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), região Centro-Sul de Belo Horizonte, oficializou a candidatura de Alexandre Kalil (PSD) ao Governo do Estado. O evento foi marcado pelo reforço das mensagens de apoio de Lula (PT) à chapa, além de críticas à atual gestão de Romeu Zema (Novo), que tentará a reeleição.
Foram exibidos dois vídeos no telão do plenário da ALMG nos quais Luiz Inácio Lula da Silva apareceu elogiando Kalil. “Esse homem vai fazer de Minas Gerais um dos estados mais poderosos deste país”, disse o candidato à Presidência da República em uma das gravações.
Kalil reforça aliança com Lula
Ao discursar, Kalil também falou sobre os contatos com Lula para viabilizar o apoio à candidatura dele ao Governo de Minas Gerais. Contou sobre um encontro inicial no qual o petista teria dito que os dois deveriam se unir em prol da população mineira.
Kalil reafirmou seu compromisso com melhorias na qualidade de vida, principalmente das pessoas em situação de vulnerabilidade social. “Governar é pôr infraestrutura, saúde, educação e ação social no orçamento. Governar é tomar conta do povo que te elege. Reinam, mas não governam. Reinam, mas não tomam conta de quem os elegeu. Nem lá em Brasília, nem aqui em Minas”, disparou o candidato.
Ao fim do discurso, Kalil ainda agradeceu Agostinho Patrus (PSD) e Reginaldo Lopes (PT) por viabilizarem a formação da chapa, que conta com André Quintão (PT) como vice e Alexandre Silveira (PSD) como candidato ao Senado.
Agostinho era cotado para ser o candidato a vice-governador, mas abriu mão da posição em prol da aliança com o PT. Assim, Quintão assumiu a vaga na disputa.
A movimentação também envolveu Lopes, que era cotado a uma candidatura ao Senado pelo PT, mas aceitou concorrer novamente a uma cadeira como deputado federal. Assim, a vaga na chapa ficou com Silveira.
Fuad Noman critica Zema
Presente no evento, o prefeito da capital mineira, Fuad Noman (PSD), foi um dos autores de críticas à atual gestão do Governo de Minas Gerais.
Dono de um perfil ponderado e com bom diálogo mesmo fora de sua base de apoio, o chefe do Executivo municipal fugiu do script habitual à frente da PBH ao cravar que a capital mineira é deixada de lado por Jair Bolsonaro (PL) e Zema. “Belo Horizonte é marginalizada pelo atual Governo Federal. Belo Horizonte não recebe nada, nem do Estado, nem do Governo Federal”, disse.
