Defesa pede que STF adie julgamento de denúncia contra Aécio

Andrea Neves chegou a ficar presa por alguns dias, ano passado

A defesa de Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), o adiamento do julgamento da denúncia contra ela, o senador Aécio Neves, seu primo Frederico Pacheco de Medeiros e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (MDB-MG).

O advogado de defesa, Marcelo Leonardo,  alegou que, no mesmo dia 17 de abril, dia para o qual o julgamento está marcado, defenderá outro cliente, razão pela qual não poderia participar da sessão no STF. “A lei admite que o advogado tendo compromisso prévio e pode requerer a mudança de data. O meu pedido é o adiamento para o dia 24 de abril, uma mera semana”, afirma o advogado.

O caso em julgamento é referente à denúncia contra Aécio Neves pelos dos crimes de corrupção passiva e obstrução da Justiça. Entre as acusações contra Aécio, está a gravação em que o tucano pede R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, com o intuito de que necessitava pagar as despesas de sua defesa na Operação Lava Jato. Já Andrea Neves, seu primo Federico Pacheco e Medherson Souza, são acusados de corrupção passiva no inquérito.

Defesa divulga nota

O advogado de Aécio, Alberto Zacharias Toron, alega que ele foi vítima em toda a situação. Leia, abaixo, a íntegra da nota divulgada pela defesa do senador Aécio Neves. “A defesa do Senador Aécio Neves vem demonstrando que ele foi vítima de uma situação forjada, arquitetada por criminosos confessos que, sob a orientação do então procurador Marcelo Miller, buscavam firmar um acordo de delação premiada fantástico. As provas revelam que o empréstimo pessoal feito ao senador não envolvia dinheiro público ou, como reconheceu a própria PGR, qualquer contrapartida. Assim, inexiste crime ou ilegalidade na conduta do senador Aécio”, afirma em nota. Já a defesa de Frederico Pacheco e Medherson Souza, diz que não motivos para ação penal.

A Primeira Turma do STF irá decidir se recebe a denúncia contra os acusados. Caso a denúncia seja recebida, é aberto um processo penal e Aécio Neves se torna réu, assim como os outros acusados. O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, relator do processo, ainda não se manifestou sobre o pedido de adiamento.

Marcella Oliveira

Publicitária e redatora do portal BHaz.

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