Lula, em Chapecó: ‘Não queremos briga, mas nós não fugiremos dela’

No sábado à noite, Lula fez discurso em Chapeco, Santa Catarina

Irritado com os protestos contrários à passagem de sua caravana pelo sul do País, o ex-presidente Lula (PT) passou a adotar um tom mais inflamado nos pronunciamentos que fez neste sábado em Florianópolis e Chapecó, em Santa Catarina. Em Florianópolis, o ex-presidente havia dito que os petistas deveriam retribuir caso viessem a ser agredidos pelos adversários.

Em seguida, em Chapecó, à noite, ele foi mais incisivo: “A gente vai é dar porrada se eles não respeitarem a gente. Não queremos briga, mas nós não fugiremos dela”, afirmou. “Aprendam, fascistas, a fazer democracia, aprendam a convivência democrática e a diversidade, porque senão o ódio vai prevalecer”. As informações são do jornal “Folha de S. Paulo”.

Em Florianópolis, houve confronto entre manifestantes contrários e favoráveis a Lula. Os que eram contra chegaram a fechar acessos à cidade, na tentativa de evitar que a caravana entrasse na capital. Ao jornal, o tenente-coronel Ricardo Alves da Silva disse que os manifestantes se atacaram com ovos, pedras e rojões. Por volta das 20h, policias militares tiveram de usar armas de borracha e bombas de efeito moral para conter a multidão e liberar uma via entre o hotel onde Lula se hospedou e a praça Coronel Bertaso.  

O tenente-coronel afirmou que um segurança do petista agrediu um homem, que teve ferimentos no rosto. Ele assinou um termo circunstanciado de lesão corporal. Um dos coordenadores da caravana, o ex-deputado Paulo Frateschi foi atingido por uma pedra na orelha ao se postar na frente de Lula, evitando que o ex-presidente fosse ferido. Outro militante também foi atingido na cabeça.

Da Redação

 

 

 

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