O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) usou as redes sociais para lamentar a morte do menino de 8 anos que não sobreviveu após passar cerca de 17 horas preso em um buraco, na cidade de Carmo do Paranaíba. Ele chegou a ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros nesta segunda-feira (22), mas não resistiu.
“Nós mineiros estamos consternados com a tragédia ocorrida em Carmo do Paranaíba. Apesar dos esforços dos bombeiros para efetuar o resgate, levado ao hospital, o menino de 8 anos não resistiu. Meus sentimentos aos pais e familiares do Pedro”, publicou o mandatário no Twitter.
Nós mineiros estamos consternados com a tragédia ocorrida em Carmo do Paranaíba. Apesar dos esforços dos @Bombeiros_MG para efetuar o resgate, levado ao hospital, o menino de 8 anos não resistiu. Meus sentimentos aos pais e familiares do Pedro.
— Romeu Zema (@RomeuZema) August 22, 2022
A morte de Pedro Augusto Ferreira Alves foi confirmada nesta manhã pelo Corpo de Bombeiros, pouco depois de a corporação anunciar que o menino foi resgatado. Segundo os socorristas, o menino se encontrava com rebaixamento do nível de consciência quando foi retirada do buraco em que estava preso.
O garoto foi resgatado por volta das 9h45. Ele teve suspeita de parada cardiorrespiratória e foi imediatamente colocado em uma ambulância, mas morreu em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde da cidade informou que “a criança foi encaminhada imediatamente para UPA Adolpho Pereira Rezende”. Por lá, “foram realizados os demais cuidados, mas, em que pese todos os esforços despendidos por toda a equipe da unidade, infelizmente o garoto já não tinha mais vida”.
O acidente
O menino caiu na tarde desse domingo (21) em uma área de obras, a 8 metros de profundidade e 30 cm de diâmetro, na rua Adebrão Gomes Branquinho.
Antes do resgate, os bombeiros fizeram algumas tentativas de içamento, porém, sem êxito. A equipe fez uma espécie de tubulão e inseriu preventivamente no vão do local de queda para maior proteção do menino durante a operação de resgate.
O terreno era um local de aterro, e a instabilidade do solo dificultou o socorro. Em princípio, o terreno não estaria cercado ou sinalizado, mas não há como afirmar, segundo os bombeiros.