Cachorro em MG é o primeiro animal com a varíola dos macacos no Brasil

cachorro
Cachorro em Minas é 1º animal com varíola dos macacos no país (FOTO ILUSTRATIVA: Reprodução/Furbymama/1638 images/Pixabay)

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou o primeiro caso de transmissão da varíola dos macacos do ser humano para animais no estado. A infecção, que ocorreu em Juiz de Fora, na Zona da Mata, é também a primeira da doença em um animal no Brasil.

O animal contaminado é um filhote de 5 meses que conviveu no mesmo ambiente e teve contato com o tutor, um humano infectado.

Após procurar atendimento em um Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Juiz de Fora no último dia 8, o paciente relatou que já estava com sintomas há cinco dias. Foi coletada amostra da lesão e confirmada a presença do vírus.

Cinco dias após a confirmação, o animal de estimação começou a se coçar muito e apresentou lesões no dorso e no pescoço. Paciente e cão estão isolados em casa e passam bem, conforme a regional de Saúde.

A orientação é manter o animal em isolamento e a adotar medidas sanitárias para a rotina de alimentação do cão e de higienização do local. O uso de luvas, máscara, blusa de manga comprida e calça é fundamental no contato com o animal. A desinfecção dos locais deve ser feita com água sanitária.

Existem dois relatos no mundo de varíola em animais, nos EUA e França. Os casos ainda estão sendo estudados.

Orientações

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e o Ministério da Saúde informam que, por ser uma doença zoonótica, existe o risco potencial de repercussões para animais. Sendo assim, orientam:

  • Todos os resíduos, incluindo resíduos médicos, sejam descartados de maneira segura e que não sejam acessíveis a roedores e outros animais;
  • As pessoas com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus Monkeypox devem evitar o contato direto próximo com animais, incluindo animais domésticos (como gatos, cães, hamsters, furões etc.), gado e outros animais em cativeiro, bem como animais selvagens;
  • As boas práticas de interação com a vida selvagem, conforme descrito acima, podem reduzir o risco de eventos futuros de transmissão de animais para humanos
Mateus Felipe[email protected]

Graduando em Jornalismo pelo Centro Universitário Internacional UNINTER.

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