Síndrome de Patau: Entenda a doença do filho de Zé Vaqueiro

Zé Vaqueiro filho
Saiba mais sobre a doença do filho de Zé Vaqueiro (Reprodução/Instagram)

O cantor Zé Vaqueiro anunciou, nesta quarta-feira (26), que ficará longe dos palcos até 17 de agosto. A divulgação ocorre depois do nascimento do filho mais novo do artista, diagnosticado com uma malformação genética. Entenda o que é a doença.

De acordo com a assessoria do artista, o pequeno Arthur nasceu com uma malformação congênita decorrente da síndrome da trissomia do cromossomo 13. A criança nasceu na última segunda-feira (24) e está na UTI.

“Neste momento, a família necessita estar unida, cercada de amor e serenidade”, informa a nota.

O que é a síndrome?

Segundo o hospital Maternidade Brasília, a condição apresentada pelo filho de Zé Vaqueiro é conhecida como Síndrome de Patau. Nesse quadro, em vez de possuírem 46 cromossomos divididos em 23 pares, o portador da síndrome apresenta 3 cromossomos no grupo 13.

A síndrome genética não é hereditária, e afeta mais comumente crianças do sexo feminino, mas também pode acontecer com as do sexo masculino. Em decorrência da malformação, o sistema nervoso central é afetado.

Quais os sintomas?

A Síndrome de Patau não causa sintomas na mãe, mas impacta o desenvolvimento do bebê. Veja os principais sintomas:

  • Malformações no sistema nervoso central;
  • Atraso mental acentuado;
  • Problemas cardíacos congênitos;
  • Rins policísticos;
  • Nas meninas – útero bicorno (que tem um formato diferente do normal) e ovários hipoplásicos (quando não se desenvolvem completamente);
  • Nos meninos – criptorquidia, ou seja, quando o testículo não vai para o saco de pele localizado abaixo do pênis;
  • Plantas dos pés arqueadas;
  • Fenda labial e no palato;
  • Punhos fechados;
  • Orelhas mal posicionadas;
  • Pés e mãos com um sexto dedo ou sobrepostos;
  • Olhos afastados ou pequenos.

Tem cura?

A Síndrome de Patau não tem cura. A indicação é para que o paciente tenha acompanhamento médico multidisciplinar para ter uma melhor qualidade de vida. O tratamento é feito para aliviar os sintomas.

Edição: Roberth Costa
Isabella Guasti[email protected]

Jornalista graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022 e também de reportagem premiada pelo Sebrae Minas em 2023.

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