Apontado como líder do tráfico em Juiz de Fora é preso em hotel de luxo

Operação teve colaboração do MPMG e policiais do Core do RJ (Divulgação/Gaeco)

Um dos líderes de uma organização criminosa de Juiz de Fora foi preso na tarde dessa sexta-feira (29) em um hotel de luxo em Paraty, no litoral do Rio de Janeiro. Ele é um dos alvos da Operação Transformers, que cumpriu mais de 250 mandados contra envolvidos no tráfico de drogas.

O nome do homem preso não foi divulgado. Ele tem uma extensa ficha criminal com condenações por tráfico de drogas e outros delitos, segundo o Ministério Público. A ação de captura foi uma colaboração entre o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Unidade Juiz de Fora e policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) do Rio de Janeiro.

Segundo o Ministério Público de Minas Gerais, ele estava foragido desde 20 de outubro de 2022, quando a primeira fase da operação foi realizada. O homem usou nome falso para se hospedar e não alertar as autoridades.

O sujeito responde pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa e é apontando como um dos líderes do grupo criminoso responsável pelo fornecimento nacional de matéria-prima e substâncias proibidas que são utilizadas no processo de refino e mistura de cocaína.

O hotel em que ele estava hospedado, que não teve o nome divulgado, tem diária de mais de R$ 1.500 neste período do ano. Quando foi preso, o alvo estava com R$ 12 mil em dinheiro e não ofereceu resistência aos ser abordado pelos policiais civis da Core.

Operação Transformers

A Operação Transformers é resultado de dois anos de investigação que começou por uma suspeita de roubo e adulteração de veículos para o uso no tráfico de entorpecentes. 

No ano passado, a operação cumpriu em cidades da Zona da Mata Mineira 250 mandados, sendo 31 de prisão preventiva, 61 de busca e apreensão, 148 de sequestro de veículos, dez de sequestro de indisponibilidade de imóveis incluindo veículos aquáticos. 

Entre os presos estavam agentes públicos: sete policiais civis, um delegado e seis investigadores. Na época, o despacho do juiz Daniel da Motta destacou que “foi descoberto grande esquema de pagamento de propina a agentes públicos, os quais ‘blindavam’ membros da organização criminosa em troca de vantagem indevida”.

Thiago Cândido[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais. Colunista no programa Agenda da Rede Minas de Televisão. Estagiário do BHAZ desde setembro de 2023.

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