A presidenta Dilma Rousseff (PT) tem encontrado resistência para cumprir agenda de eventos pelo país desde que Michel Temer (PMDB) assumiu a Presidência de forma interina, nas últimas semanas.
Dilma está parcialmente impedida de usar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar pelo Brasil. A petista só pode ir de Brasília para Porto Alegre, cidade onde a filha dela mora. Nos bastidores, o governo interino avalia que ela estaria usando as aeronaves para atos políticos e que o custeio dos deslocamentos deveria correr por conta do PT.
Além disso, a Secretaria do atual governo também decidiu cortar o “cartão de suprimento” de Dilma. O benefício foi suspenso em 1º de junho e só foi liberado dois dias depois após a divulgação de matérias na imprensa a respeito do caso. A Secretaria de Governo informou que estava aguardando um parecer jurídico sobre os direitos da presidenta para saber se ela poderia continuar usando o cartão.
O “cartão de suprimento” é usado para abastecer a despensa do Palácio da Alvorada, onde a petista está morando após ser afastada. Além dela, cerca de outras 30 pessoas circulam por lá.