Assassino preso há 40 anos em caixa de vidro faz ameaça em carta e diz que voltará a matar

robert maudsley
Assassino matou e torturou pedófilos na prisão (Reprodução/RebelCircus)

Um dos assassinos em séries mais perigosos da história enviou um aviso para a sociedade britânica, em carta para o sobrinho. Robert Maudsley garantiu que pretende voltar a matar, caso seja liberado da prisão. O criminoso está em confinamento solitário, em uma cela de vidro, desde 1979. As novas ameaças do homem foram reveladas em um novo documentário do Channel 5, emissora britânica.

Na carta, Maudsley também disse que está “feliz e contente na solitária”, onde está longe do resto do mundo. Ele alertou que vai matar novamente se sair da prisão. Atualmente, ele passa 23 horas por dia em dentro da cela, feita de vidro à prova de balas, com somente um bloco de concreto para dormir, além de uma pia e um vaso sanitário.

Quem é Robert Maudsley

Robert foi condenado pelo assassinato de quatro homens, nos anos 1970. Três das vítimas, o homem matou dentro da prisão. Na época, Maudsley foi apelidado de “Hannibal, o canibal”, após rumores de que ele comeu parte do cérebro de uma de suas vítimas.

A primeira morte ocorreu quando o assassino trabalhava como garoto de programa no Reino Unido. Um de seus clientes mostrou a ele imagens de uma criança de quem teria abusado, o que motivou Maudsley a matá-lo. Em seguida, ele se entregou à polícia e confessou o crime.

Maudsley foi condenado à pena perpétua na cadeira. Na prisão, ele torturou e matou outros três homens. Dois deles eram condenados por pedofilia e o terceiro havia matado a própria esposa. Desde então, o assassino é mantido isolado dos outros prisioneiros, na cela construída para ele.

Pedido para morrer

Em 2000, uma outra carta do assassino ganhou notoriedade, quando ele requisitou ao sistema judiciário o direito de morrer. Na ocasião, ele pediu melhores condições na prisão e questionou o motivo de mantê-lo vivo. “Qual o propósito de me manter preso 23 horas por dia? Por que se preocupar em me alimentar e me dar uma hora de exercício por dia? Para quem eu sou realmente um risco?”, escreveu, na carta divulgada pelo Mirror.

“Como consequência do meu tratamento atual e confinamento, eu sinto que tudo que eu posso esperar é colapso psicológico, doença mental e provável suicídio. Por que eu não posso ter um passarinho ao invés de moscas, baratas e aranhas? Por que eu não posso ter uma televisão em minha cela para ver o mundo e aprender? Por que eu não posso ter fitas musicais e escutar belas músicas clássicas?”, continuou.

“Se o sistema prisional disser não, então eu peço por uma simples cápsula de cianeto, que eu vou tomar por vontade própria e o problema de Robert Maudsley pode ser facilmente e rapidamente resolvido”, pediu.

Edição: Roberth Costa
Guilherme Gurgel[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Escreve com foco nas editorias de Cidades e Variedades no BHAZ.

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