BBB 24: Yasmin Brunet já foi falsamente acusada de sequestro e tráfico humano

Yasmin Brunet está no camarote do BBB 24 (Reprodução/Redes sociais)

Anunciada como a mais nova sister do BBB 24, a modelo Yasmin Brunet, já foi acusada falsamente de tráfico humano e chegou a receber ameaças de morte na internet. O nome da influenciadora foi envolvido em crimes ligados ao caso Kat Torres em 2022.

Yasmin Brunet foi acusada de sequestrar a mineira Letícia Maia, uma das seguidoras da coach Kat Torres. Na época, Letícia e Desireê Freitas eram procuradas pelas famílias brasileiras e o caso ganhou repercussão nacional. Mais tarde se soube que as duas haviam ido para os Estados Unidos morar com a coach.

Ao se deparar com as notícias sobre as jovens, Yasmin entrou em contato com Letícia por meio de uma live no Instagram. Ela relatou o episódio em publicação nas redes sociais. “Eu entrei na live dela e fiz o seguinte comentário: ‘Se você estiver bem, vire seu telefone e mostre o quarto em que está para a gente saber que você está bem, porque tem muitas pessoas preocupadas com você’”, relembra.

“De fato, eu estava preocupada com ela pelas coisas que tinha lido e pelas coisas que tinham me falado. Logo em seguida, ela ficou chateada e encerrou a live”, comentou a modelo.

O caso se agravou quando, algum tempo depois, Letícia Maia postou um vídeo dizendo que Yasmin Brunet seria responsável por tê-la sequestrado e mantido em cárcere privado. Na ocasião, a jovem denunciou a modelo por um suposto esquema de tráfico de pessoas.

Yasmin denuncia jovem por calúnia

Diante das falsas acusações, Yasmin Brunet procurou a Delegacia de Crimes Cibernéticos de São Paulo para denunciar Letícia Maia Alvarenga pelos crimes de ameaça, injúria e calúnia. 

Yasmin esteve numa delegacia de crimes digitais em São Paulo e disse que não foi ao local para prestar depoimento. O objetivo foi dar início às ações judiciais contra Letícia Maia, a influenciadora Katiuscia Torres, conhecida como Kate A Luz, e contra Desireê Freitas.

“Não falei nada antes porque não achei que uma coisa tão sem nexo, tão sem noção, fosse tomar a proporção que tomou. Queria deixar claro que eu procurei a delegacia com o meu advogado, Robson Cunha”.

Yasmin Brunet diz ter sido ameaçada por Kat Torres

Yasmin também relatou ter sido alvo de um post de Kate a Luz em que a influenciadora queria “amaldiçoar” a vida dela. “Então, a Kate a Luz, que está com essas duas meninas brasileiras fora do Brasil, fez um post querendo ‘amaldiçoar’ a minha vida com macumba, magia (palavras dela)”, disse.

“Começou a me acusar de várias coisas, falar coisas sem sentido algum, sem nexo. Em seguida, essas meninas se juntaram e inventaram, começaram com essa acusação, esse crime contra a minha honra, dizendo que eu tinha colocado elas em cativeiro com homens armados na porta. Elas cometeram um crime, mentiram, me acusaram de coisas absurdas, achando que a internet é uma terra sem lei. Mas isso não é verdade”, desabafou.

Ameaças de morte

A modelo contou que chegou a receber ameaças de morte após acusação de tráfico de pessoas por conta das influenciadoras Katiuscia Torres, Desirre Freitas e Leticia Maia.

“Comecei a receber ameaças de morte de verdade por causa disso e vi que, neste caso, tudo estava tomando uma proporção muito maior do que eu pensei que tomaria”, disse em entrevista à revista Quem.

Kat Torres presa

Em novembro de 2022, Kat Torres foi presa preventivamente na penitenciária feminina Estevão Pinto, em Belo Horizonte. O mandado de prisão foi expedido pela 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo.

Ao BHAZ, a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais) informou que a mulher foi transferida do sistema prisional mineiro em 23 de março de 2023, por decisão da Justiça. Ela agora está detida em uma unidade prisional do Rio de Janeiro. 

Katiuscia teve um pedido de habeas corpus negado na Justiça do Rio de Janeiro. O advogado de defesa dela então recorreu ao STJ, que também negou. Na ação, a defesa alega “incompetência” do Juízo da 10ª Vara Criminal Federal para julgar o caso e solicita que o STJ torne nula a decisão pela prisão preventiva de Katiuscia.

O ministro Rogério Schietti, contudo, diz não ter notado ilegalidades. “Não compete a este Superior Tribunal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão denegatória de liminar, por desembargador, antes de prévio pronunciamento do órgão colegiado de segundo grau”, anotou.

Isabella Guasti[email protected]

Jornalista graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022 e também de reportagem premiada pelo Sebrae Minas em 2023.

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