Apresentadora lésbica defende ‘cura gay’ e rivaliza com Pitty; internautas reagem

Reprodução/Twitter

A jornalista Barbara Gancia, lésbica assumida, virou alvo de críticas nas redes sociais depois de relativizar a liminar que permite psicólogos oferecerem terapias de reorientação sexual. A decisão tratada popularmente como “cura gay” foi discutida pelo programa Saia Justa, do GNT, nessa quarta-feira (20), e dividiu opiniões entre as integrantes da atração. A cantora Pitty se opôs ao comentário de Bárbara e internautas reagiram aos posicionamentos das duas.

Barbara disse que as pessoas que se sentem desconfortáveis com a própria sexualidade devem ter o direito de buscar ajuda, mas a fala não foi bem recebida pelas colegas dela. “Eu evidentemente sou homossexual e sei que a Organização Mundial da Saúde, que é uma entidade que acho fundamental e confio plenamente, diz que não é uma doença”, disse.

“Porém, existe muita gente que não concorda comigo e existem muitas dessas pessoas que possam vir a ser homossexuais. E essas pessoas têm que ter o direito, têm que ser protegidas, se elas quiserem assumir ‘que isso está me incomodando, isso é uma aberração que eu estou vivendo, eu não quero ser assim'”, defendeu.


Pitty rebateu os argumentos de Barbara afirmando que pouco importa quais são as causas da homossexualidade. Segundo a cantora, o que deveria importar é o desejo da pessoa e que a grande questão é o “desconforto social” relacionado aos homossexuais.

“Eu já li alguns estudos que dizem que a homossexualidade é uma coisa genética ou não, mas pra mim pouco importa”, ponderou. “Pra mim importa é o que a pessoa quer, o desejo que a pessoa tem. Eu respeito esse desejo. E pra mim é mais importante fazer com que essas pessoas se sintam confortáveis em suas peles do que elas tenham que procurar um ‘tratamento’ pra uma coisa que é um desconforto social”, continuou a artista.

Barbara, no entanto, não se deu por vencida e insistiu. A jornalista disse considerar que é preciso fazer uma avaliação sobre a liminar para definir o quanto de oportunismo político e charlatanismo há nela. Além disso, falou também sobre a possibilidade de existir uma minoria que se sinta atendida por ela. Para a apresentadora, a lei deve garantir amparo a pessoas que não se aceitam homossexuais, afinal de contas vivemos em uma democracia.

“Enquanto sociedade, uma solução a longo prazo, seria fazer as pessoas entenderem e uma mãe entender que não tem nada de errado com o filho dela, que ela deve, na verdade, ao invés de se desesperar e levá-lo em um médico, apoiá-lo e dar suporte para ele”, defendeu Pitty ao rebater o comentário. E você, o que acha disso tudo?

 

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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