Discriminação à homossexuais é discutida em “Liberdade, Liberdade”, nova novela das onze da Globo

Com a melhor média de ibope dos últimos três anos, “Liberdade, Liberdade”, a nova novela das onze da Rede Globo, estreou na última segunda (11). Ambientada no século 18 e 19, a trama tem início com a vinda da família real para o Brasil, e conta história de Joaquina (Andreia Horta), filha do inconfidente Tiradentes (Thiago Lacerda).

Além da protagonista da novela ser um personagem feminino, “Liberdade, Liberdade” pretende dar visibilidade a outros personagens geralmente deixados de lado em produções históricas, como os negros e os homossexuais. Em uma época em que a homossexualidade era chamada de sodomia e classificada como crime de lesa-majestade, podendo ter como punição a morte na fogueira, André (Caio Blat) é um personagem que segundo o ator “é extremamente sensível e não se adapta ao estereótipo de cavalheiro do período”.

Embora o personagem seja construído de modo a evitar apelar para estereótipos de feminilidade forçada, André carrega uma veia cômica, como por exemplo, quando ainda em Portugal diz preferir se entregar à Napoleão – a quem considera chiquérrimo – do que vir para a colônia.

Em entrevista ao Uol, o ator Caio Blat revelou acreditar ainda que a produção pode levar o público a pensar na “formação política do Brasil, que sempre foi dominado por uma oligarquia – a mesma que ocupa o atual Congresso.”

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