A cantora Ivete Sangalo e a produtora Iessi Music Entertainment estão sendo processados por um ex-funcionário, que pede pouco mais de R$ 1,4 milhão, segundo o colunista do Uol Lucas Pasin. A artista foi intimada para depor em uma audiência no dia 12 de setembro, na 9ª Vara do Trabalho de Salvador.
De acordo com a coluna, o funcionário desempenhava a função de roadie, que é um assistente responsável por viajar com artistas e bandas. Ele diz que trabalhou com Ivete Sangalo desde 1995 a 2020 sem a carteira de trabalho assinada e não recebeu os benefícios conforme as leis trabalhistas.
No processo, o ex-funcionário diz que começou a trabalhar como roadie de Ivete no dia 15 de julho de 1995, recebendo um salário de R$ 21.760,00, e ficou no cargo até o dia 7 de agosto de 2020. Conforme dito pelo autor da ação, as anotações na carteira de trabalho sempre lhe foram negadas, e ele não recebeu os valores da rescisão do período de trabalho.
FGTS, férias, aviso prévio e outros benefícios
O ex-funcionário pede valores não depositados do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), férias, 13° salário, aviso prévio, adicional noturno, valor por insalubridade e periculosidade, além de multa rescisória no valor de R$ 430 mil. O pedido na ação totaliza em R$ 1.485.430,13.
O Uol teve acesso a um trecho do processo, que corre em segredo na Justiça. Nele, o ex-funcionário declara: “Os crachás de identificação e/ou camisas personalizadas e figurinos em eventos servem de exemplo para relação jurídica”.
“Demonstram o reclamante sempre como parte integrante da banda da cantora Ivete Sangalo, sendo oficialmente conhecido como ‘o roadie da cantora Ivete‘, honrando pessoalmente horários de entrada e saída, participando de todos os shows, eventos, ensaios, programas de Rádio, TV e Lives, não sendo substituído ou substituível nessa função”.
O BHAZ procurou a produtora Iessi Music Entertainment para esclarecimentos sobre o processo, mas não obteve retorno. Tão logo a empresa se pronunciar, esta reportagem será atualizada.