Fã é retirada de clínica psiquiátrica e presa por perseguir Débora Falabella

Débora Falabella registrou boletim de ocorrência contra a mulher em 2022 (Reprodução/Instagram)

Uma mulher foi presa em Pernambuco acusada de perseguir a atriz Débora Falabella. De acordo com a polícia, a mulher é suspeita de atormentar a artista desde 2015. A informação foi revelada nesta quinta-feira (7) pelo colunista Rogério Gentile. A prisão ocorreu no dia 29 de fevereiro.

A mulher estava internada em uma clínica psiquiátrica e foi retirada do local para uma colônia penal feminina em Bom Pastor, em Recife. A defesa da acusada entrou com pedido de habeas corpus, mas ainda não houve análise.

“A paciente é portadora de distúrbios de origem psíquica, tendo começado a ter crises em 2013, sendo inclusive aposentada por invalidez pelo INSS”, informou o advogado da mulher, Luciano Cavalcanti.

Ainda segundo o profissional, durante os períodos de surto, ela não tem capacidade de distinguir o que é verossímil. A fã é obcecada pela atriz e costumava viajar para assistir a todas as peças de Débora Falabella.

Para Cavalcanti, a prisão é um abuso de poder e pode prejudicar o tratamento da paciente, que passava por tratamento psiquiátrico intensivo na clínica.

Perseguição

Débora Falabella registrou um boletim de ocorrência contra a fã em 2022, alegando que a perseguição ocorre desde 2015, quando a mulher invadiu o camarim da atriz.

“Esclarece a vítima que há muitos anos a fã a persegue, enviando cartas com conteúdo estranho e ultimamente a perturba em seu local de trabalho, qual seja, teatro e afins sempre com escândalos e tentando aproximação a todo custo”, diz o documento.

O boletim foi registrado após a fã, de acordo com depoimento da artista, tentar entrar no edifício que ela mora. Débora alegou ainda temer por sua integridade psicológica e física. A mulher chegou a ser denunciada pelo Ministério Público.

A ordem de prisão ocorreu após descumprimento de determinação judicial por parte da acusada, que procurou a atriz novamente por telefonemas e mensagens de texto. A justiça ainda leva em conta o fato de ela não ter se submetido a um exame psicológico como foi recomendado pelas autoridades.

Edição: Lucas Negrisoli
Isabella Guasti[email protected]

Jornalista graduada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022 e também de reportagem premiada pelo Sebrae Minas em 2023.

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