Gabriel Costa, filho de Gal Costa, entrou com um pedido para que a Justiça de São Paulo autorize a exumação do corpo da mãe. A solicitação, realizada nessa quinta-feira (14), ainda solicita o traslado dos restos mortais da cantora para o Rio de Janeiro.
De acordo com portal g1, Gal morreu, em novembro de 2022, quando tinha 77 anos, vítima de um infarto agudo no miocárdio. Além disso, o documento aponta que a artista teve uma neoplasia maligna [câncer] de cabeça e pescoço.
Mas o filho desconfia de que esse tenha sido o real motivo da morte da mãe. A defesa do rapaz alega que Gal estava bem, vivenciando o dia a dia na residência e, de repente, faleceu.
O objetivo de Gabriel é exumar o corpo da cantora para que haja uma perícia pós-exumação para determinar a causa exata do óbito.
Em relação à transferência dos restos mortais para o Rio de Janeiro, o documento aponta que Gal desejou uma vontade “inequívoca” de ser sepultada no Cemitério São João Batista, na capital carioca.
Por lá, outros nomes da Música Popular Brasileira, como Ademilde Fonseca, Carmen Miranda e Cazuza estão enterrados.
Filho diz ter sofrido coação da viúva de Gal
Gabriel também entrou com pedido para anular um documento, que ele mesmo escreveu e assinou, dizendo que Wilma Petrillo vivia com Gal Costa como se fossem casadas.
Essa declaração serviu como base para o Judiciário determinar união estável entre elas, o que colocou Wilma como herdeira.
Agora, o filho da artista afirma que só escreveu e assinou a carta por sofrer coação da madrinha. Ele ainda relata que tinha medo sobre o que a viúva de Gal poderia fazer, já que moravam na mesma casa.
Gabriel ainda relata que não tem indicativos de que a mãe vivia como casada com Wilma, apesar de achar que as duas tiveram um relacionamento amoroso.
Ele considera a viúva como madrinha e tem uma consideração, mesmo tendo consciência de que a mulher fez uma manipulação psicológica durante todo o caso.
