Homem de saia pode? 5 talentosos artistas brasileiros que estão revolucionando as regras de gênero

Liniker cantando
Artista é a primeira mulher trans a ganhar um Grammy Latino

“Vira, vira, vira, vira, vira, vira homem, vira, vira, vira, vira, lobisomen, vira vira…”

Na década de 70, Ney Matogrosso encantava e chocava o público com sua figura andrógina nos palcos junto com o grupo Secos e Molhados. Mais de trinta anos depois, observamos a emergência de artistas que questionam e brincam com as regras de gênero (e isso ainda choca!).

O BHAZ separou 5 artistas da atualidade que brincam com as regras normativas da sociedade a respeito do que é homem e que é mulher:

1) Liniker

De barba, bigode, brinco, turbante e saia, Liniker tem umas das vozes mais potentes dessa geração. Suingada, meio rouca e cheia de emoção, combina perfeitamente com as canções de amor de “Cru”, seu recém-lançado primeiro EP.


2) Johnny Hooker

Eleito Melhor Cantor na categoria Canção Popular no tradicional Prêmio da Música Brasileira, Johnny Hooker usa e abusa do delineador de olho e de canções que falam abertamente se sua orientação homossexual. Hooker já fez novela da Globo (“Geração Brasil”) e já emplacou músicas em trilhas de outras tramas da mesma emissora.

3) Rico Dalasam

O único rapper abertamente gay da cena musical brasileira. Além de transmitir sua militância a partir das rimas, suas roupas são um convite para que as pessoas repensem de fato o que é o gênero. Ele está fazendo uma pequena revolução na cena hip-hop do país.

4) Pabllo Vittar

Apesar do nome masculino, Pabllo Vittar é uma drag queen, talentosa e de sucesso! Depois do lançamento de “Open Bar”, uma versão da música “Lean On”, o sucesso veio e fez participações até mesmo como vocalista da banda do programa “Amor & Sexo”, na Rede Globo.

5) MC Xuxu

Funkeira, travesti e feminista, MC Xuxu é um fenômeno na internet e, com certeza, tem um papel importantíssimo no combate ao preconceito. Em uma sociedade em que o destino imposto às pessoas transexuais é geralmente a pobreza e prostituição, viralizar uma música como “um beijo para as travestis” é um ato revolucionário!

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