Uma equipe de reportagem da TV Thathi, afiliada da Record TV, sofreu um atentado durante o trabalho nesta semana. Enquanto gravavam uma matéria, os profissionais foram surpreendidos por um motorista que acelerou na direção da repórter Juliana Giachini e do cinegrafista Leandro Marques, que acabou sendo atingido. Os dois estão bem.
Durante a madrugada, a repórter e o cinegrafista preparavam uma matéria sobre um caso de violência doméstica em Campinas (SP). Por volta das 4h da manhã, em frente à Delegacia da Mulher, o motorista acelerou o carro na direção da equipe e fugiu logo em seguida.
O momento foi registrado pelo cinegrafista. Ele filmava um trecho da fala da repórter quando notou a presença do carro e acabou deixando a câmera cair logo após ser atingido. Leandro Marques teve apenas ferimentos leves. O caso foi registrado junto à polícia.
‘Indignação e susto’
Ao Balanço Geral, da Record, Leandro contou como se sentiu após o ocorrido. “Eu nunca passei por isso, é um sentimento de indignação, susto né? Porque por muito pouco, não é um exagero da minha parte, as gente poderia não estar aqui. Poderíamos estar hospitalizados”, disse.
“O que chama a nossa atenção, a nossa indignação é isso. Da pessoa nem parar, ou perguntar ao menos se alguém tinha se machucado. Às vezes pode não ter visto, o que a gente acha um pouco difícil porque havia luz ligada”, completou Juliana no programa.
Entidades condenam violência
Pelo Instagram, a repórter da afiliada da Record compartilhou o vídeo do momento e agradeceu as mensagens de carinho que estava recebendo. Além disso, na legenda é possível ler a nota do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo e da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas).
No comunicado, as entidades se solidarizam com Juliana e Leandro e exigem uma apuração rigorosa do caso. “Acompanharemos os desdobramentos e cobraremos que sejam tomadas as providências cabíveis”, diz um trecho da nota.
“É fundamental e imediata a identificação e punição do responsável por esse ataque contra os profissionais, que se soma a uma preocupante frequência de atentados contra a vida de jornalistas durante o exercício da atividade profissional”, finalizam as entidades.
