Quando decidiu contar nas redes sociais sobre sua história de amor com o namorado Lucas Malheiro, de 24 anos, Kézia Adami, de 21, não esperava tanta repercussão. O post foi publicado em 28 de abril, mas veio à tona na imprensa justamente hoje, 12 de junho, Dia dos Namorados.
No stories da conta que ela mantém no Instagram para compartilhar as peripécias do filho – @mamisdeumcueca -, Kézia revelou toda a história dela e de Lucas, com o filho João Miguel Adami Ales, hoje com 2 anos, usando 10 fotos e textos curtos que contam um pouquinho dos fatos da vida…
A postagem, que teve mais de 12 mil curtidas e centenas de comentários, conta como os dois se aproximaram quando a jovem estava grávida do ex-namorado.
Kézia, que mora em Lins, interior de São Paulo, e Lucas, se conheceram na cidade natal de ambos, Promissão (SP), e namoraram na adolescência, quando ela tinha 15 e ele, 17. Se separaram para viver outras experiências, mas nunca deixaram de se comunicar.
Kézia, então, engatou outro namoro e engravidou. Ela e o ex se separaram antes de saber que estavam grávidos. Logo depois, Kézia e Lucas mantiveram algumas conversas pelas redes sociais – e ele também estava solteiro. Ela revelou que não sabia que estava grávida:
“Eu desconfiei, fiz um primeiro exame, mas deu negativo. Foi um alívio, porque a relação já tinha terminado. Porém, um mês depois, descobri que estava grávida aos 18 anos”, contou ao portal G1.
Durante a gestação e nascimento de João Miguel, Lucas se mostrou ainda mais próximo dela. Com o nascimento do filho, a jovem se surpreendeu ao saber que o rapaz sempre pensou em adotar uma criança que tivesse Down após ter um tio com a síndrome.
“Fiz o post como sempre fazemos pra quem gostamos, mas não imaginava que fosse ter tanta repercussão. Recebemos muitas mensagens, mas me apeguei nas positivas, até porque eu sei o quanto nosso amor é puro”, disse a jovem.
Num outro post, nessa mesma conta do Instagram, ela relata cenas do cotidiano da família e também emociona:
“Não somos a família perfeita, não somos tão amáveis assim, mas somos dedicados pelo nosso amor e unidos pelo nosso bebê, só eu e ele sabemos dos nossos sacrifícios, para algum dia podermos casar e finalmente sermos uma família como manda o figurino, tudo em seu tempo, nada de pressa, afinal ela é inimiga da perfeição, não sou a mãe perfeita, mas sou a mãe que acorda de madrugada, a mãe que passa calor pro filho não adoecer no ar, a mãe que se esquece de si para lhe dar o melhor, a mãe que “todos diriam que não passaria da minha obrigação”, mas ser mãe não é uma obrigação e sim uma dádiva escolhida a dedo, não sou privilegiada por ser mãe de um bebê “especial” e nem eu sou especial também, é apenas uma característica dele, sou privilegiada sim por ter um filho amoroso e tão dedicado, conclui com sucesso tudo aquilo que lhe é proposto mesmo tendo suas dificuldades e limitações como eu e você”.
Em um outro post, ela se declara novamente ao companheiro e, de certa forma, ao destino que suas vidas seguiram:
