O padre Fábio de Melo voltou a ser assunto nas redes sociais ao longo dos últimos dias. Depois de surpreender fãs e seguidores com um desabafo, a respeito de uma cirurgia emergencial, o religioso publicou uma carta aberta em que fala sobre a mãe, Dona Ana. A idosa faria aniversário hoje (29) e as palavras do filho têm emocionado internautas de diferentes partes do país.
Lacerações e cirurgia
Nesse domingo (28), padre Fábio de Melo assustou os seguidores ao aparecer com o braço imobilizado em uma cama de hospital. Na postagem, ele contou que sofreu um rompimento de laceração parcial e que precisou ser operado.
“Eu tenho tendões que se laceram E um deles foi lacerado. O da cabeça curta do bíceps. Com ele, laceram-se outras coisas, ligaduras que não são corpóreas. Para lacerações físicas, médicos. Para lacerações emocionais, amigos. E quando encontramos os 2 no mesmo rosto?”, escreveu o padre em um trecho da postagem.
Ao longo do texto, padre Fábio de Melo fez agradecimentos a profissionais que o auxiliaram no tratamento médico. Além disso, ele encerrou a postagem com bom-humor já conhecido. “Enfim, [agradeço] a todos os que ajudaram a remendar o padre”, escreveu.
Carta aberta para a mãe, Dona Ana
Já nesta segunda-feira (29), o padre Fábio de Melo publicou uma carta aberta para a mãe dele, Dona Ana, que faria aniversário hoje. No texto, ele conta que era “sempre um prazer” realizar os desejos dela e que a mãe era mais festeira que ele.
“A senhora era tão mais festeira do que eu… Colocava dança nos pés, mesmo quando não havia música. Hoje, diante do silêncio que nos separa, enfrento o abismo de sua ausência, dou vazão à saudade que sinto da senhora. Sabe, minha mãe, depois que a senhora se foi, eu passei a ter a necessidade de acreditar na eternidade. Não que eu não acreditasse antes. Mas eu acreditava com os escrúpulos que não me permitiam imaginar um tempo e um espaço eterno. Hoje, por incrível que pareça, minha mãe, o seu filho imagina o céu como uma cidade bem pequenininha, com pracinha, coreto, jardins…”, escreveu o padre em um trecho.
Na sequência, o religioso descreveu como imagina o céu ao lado da mãe. “A senhora morando numa casa bem bonita, de esquina, pintada de azul clarinho, e eu, o padre da cidade, como a senhora sempre imaginou que seria. Nós dois com todo o tempo do mundo, sendo um do outro, sem dietas, sem restrições, sem ossos que quebram, sem tendões que se rompem, sem pulmões que falham, sem corações que param…”.
