Polícia Civil identifica agressor de Gustavo Mendes e humorista também é investigado; entenda

gustavo mendes
Autoridades vão investigar se o caso realmente se tratou de um assalto (Reprodução/@gustavomendes/Instagram)

A Polícia Civil de Minas Gerais investiga as agressões ao humorista Gustavo Mendes, que ocorreram em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Ele foi alvo de lesão corporal e o suspeito, de 26 anos, já foi identificado.

Mendes, que ficou conhecido por sua imitação da ex-presidente Dilma Rousseff, denunciou ter sido agredido durante uma tentativa de assalto na madrugada da última quinta-feira (5).

Em vídeo publicado no Instagram, ele apareceu com a cabeça enfaixada e contou sobre o ocorrido. Segundo o humorista de 33 anos, ele foi abordado por um trio ao deixar um bar, por volta das 2h, no bairro São Mateus (relembre abaixo).

A dinâmica do crime

No vídeo em que expôs as lesões, o humorista mostrou manchas de sangue respingadas pela própria calça e afirmou: “ainda está caindo a ficha do tamanho da agressão que eu sofri. Eu nunca sofri isso em nenhum lugar do país, dessa forma”.

A polícia mineira já ouviu a vítima e testemunhas, incluindo o amigo do humorista que estava no local. De acordo com o delegado Daniel Buchmuller, a primeira parte da investigação consistiu em apurar a agressão. Ele informa que minutos antes houve um desentendimento entre a vítima e o investigado.

“Logo após [o desentendimento], o agressor retorna ao local, há uma nova discussão e o investigado, não satisfeito, pega as pedras e acerta a cabeça do humorista, que inicia uma perseguição, pois o homem evade-se do local”, explica.

Na sequência, o humorista teria se encontrado com uma mulher, que estava mais distante do local onde o crime aconteceu. Ela estaria na companhia do suspeito, mas não participou da agressão. “Nesse momento, a vítima começa a discutir com ela e chegam duas testemunhas”, relata Daniel.

Segunda fase da investigação

Na próxima fase da apuração, os investigadores buscarão entender o que motivou a agressão, além da conduta da vítima.

“Se for comprovado que a vítima mentiu dolosamente, alegando que teria sido assaltada, poderá responder pelo crime de denunciação caluniosa ou comunicação falsa de crime, mas as apurações prosseguem”, diz o delegado.

As investigações sobre o caso de Gustavo Mendes são conduzidas pela 1ª Delegacia de Polícia Civil – unidade que integra a Delegacia Regional em Juiz de Fora, do 4º Departamento da PCMG.

Edição: Roberth Costa
Nicole Vasques[email protected]

Jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), escreve para o BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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