Um garotinho de de Igarapava (SP) encontrou na cadelinha Cacau uma fiel escudeira pronta para defendê-lo do que for. Vídeo que viralizou nas redes sociais mostra o animal deitado no colo dele e com ciúmes da mãe do menino, que tenta se aproximar.
“É meu neném! Ele é meu bebêzinho”, diz Glenda Ambrósio enquanto a cadelinha começa a latir e rosnar para ela. Enrico, hoje com sete anos, se diverte ao ver que está no centro da disputa entre a mãe e a cachorrinha.
Ao BHAZ, Glenda conta que adotou Cacau para que ela pudesse ajudar o menino a atravessar um momento delicado. Diagnosticado com TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) e TOD (transtorno desafiador opositor), ele estava com dificuldades de estabelecer laços na escola e começou a apresentar sintomas de depressão infantil.
“O Enrico se sentia muito sozinho, sempre falava que não tinha amigos. A psicóloga que acompanhava ele na época sugeriu que a gente tentasse um animalzinho pra ele sair daquele quadro depressivo. Foi quando eu e o pai dele conversamos e decidimos que ele ganharia um animal”, explica.
Glenda disse que, por acaso, viu um anúncio de adoção no status do WhatsApp informando que Cacau precisava de um lar. “Eu me apaixonei! Busquei ela na cidade vizinha e a gente apresentou os dois. Foi lindo, ele chorou muito”, relembra.
‘Um cachorro salva uma vida’
De lá para cá, a cadelinha tem sido um verdadeiro anjo da guarda na vida da criança. A mãe conta que logo quando ela tinha cinco meses já começou a defendê-lo.
“Ela está sempre atenta aos barulhos e se a gente chama a atenção dele, ela não gosta não. Ela também fica muito preparada quando ele entra na piscina, latindo em volta”, explica.
A mãe acredita que Cacau e Enrico são um verdadeiro encontro de almas. Ela tem gratidão eterna ao animalzinho que esteve sempre ao lado do filho dela no momento em que ele mais precisava.
“Foi a melhor escolha. Cacau tirou o Enrico daquela situação que ele estava e de lá para cá são inseparáveis, dormem juntos, passeiam ela ama ele e ele também. Um cachorro salva uma vida e eu sou prova viva disso”, diz.
