Ex-repórter da Globo diz que ganha quatro vezes mais e que foi ‘chutado’ da emissora

Instagram/Reprodução

O jornalista Thiago Asmar, ex-repórter da TV Globo, que saiu da emissora após o vazamento de um vídeo íntimo, revelou que agora ganha quatro vezes mais e contou detalhes de sua saída da TV. Atualmente, ele é youtuber e produz conteúdo para seu próprio canal, o “Pilhado”.

O vídeo íntimo do jornalista vazou em 2015. Asmar foi afastado de suas funções, colocado na chamada “geladeira”, virando um produtor. A saída dele foi oficializada em 2017.

“Hoje eu ganho quatro vezes mais do que ganhava na Globo. Hoje eu ganho quatro vezes, mas a ideia é fechar 2020 ganhando dez vezes o que eu ganhava na Globo. Como eu trabalhava na Globo, tem aquele status. Todo mundo achava que eu era o mais bem-sucedido, mas jornalista não ganha bem não. Trabalha muito para ganhar mal. Eu ganho melhor em um negócio meu”, afirmou ao canal Raiam Santos, no Youtube.

Segundo o jornalista, ele consegue aproveitar mais a vida e é reconhecido na rua como “Pilhado”, por conta do nome do canal. “Saí, abri o canal, estou em 630 mil inscritos. Ganho mais que esses chefes picaretas ganham. Ganho mais que eles ganham, viajo o mundo para fazer vídeo, curto a vida. E outra, a dimensão quando eu era repórter de emissora, as pessoas me paravam na rua uma vez por mês. Agora não tem um dia que eu não saia na rua que eu não sou parado hoje e é Pilhado, não é mais o Thiago”, explica.

Vídeo vazado

Durante a entrevista, o jornalista afirma que era “pegador” e isso também lhe trazia problemas. “Vazou um vídeo meu polêmico na internet, e uma coisa que eu gosto de falar é ‘ser humano é difícil’, principalmente quando tem dinheiro, relacionamento, mulher e acima de tudo alegria. Eu nunca estou triste. Eu posso estar f****, mas não estou triste”.

“O que acontecia: mulher. A mesma coisa. Modéstia à parte, eu pegava todo mundo mesmo. Pegava famosa mesmo. As pessoas sabiam disso, eu era amigo dos jogadores, porque eu tenho caráter, e os caras vêem quem tem caráter”, continua.

O jornalista afirma que foi muito criticado durante o período que ficou na “geladeira”. Segundo ele, foi feito um abaixo-assinado como o pedido de demissão. Ele diz que o documento foi feito por “mulheres frustradas que eu nunca azarei”. 

“Eu aguentei muita porrada. Eu não fui demitido. Eu fui encostado, fiquei na geladeira. Eu botava a cara, eu ia para a redação da Globo. Eu ia trabalhar, e as mulheres frustradas que eu nunca azarei que eram ruins ficavam incomodadas com o meu machismo, fizeram abaixo-assinado para eu ser demitido”, relata.

“Foi muita porrada”

O profissional continua a entrevista e diz que pode ter vários defeitos, mas é um homem de caráter. “Você ficou com várias mulheres, é machismo? É. Mas dessa vez eu dei a vacilada, aprendi com ela, mas a energia negativa que já conspirava contra mim… Pessoas influentes que eu conhecia falavam para mim ‘você deu a arma que eles queriam’. Foi muita porrada. Todo mundo tentou me demitir”, conta.

No decorrer da entrevista, o jornalista ainda conta que, depois disso, começou a ser enviado para todas as “roubadas”, como jogos da Série B sextas à noite. Por fim, ele explica que se demitiu após ter ocorrido um episódio que considerou como um triunfo. “Fiz o UFC com o José Aldo, foi minha volta por cima. Depois a chefia me chamou falando que não ia continuar a série, que tinha que controlar orçamento”, explica.

Para completar, o jornalista relata que o pedido para ele ficar, por pelo menos mais seis meses, veio direto de Roberto Marinho Neto. Teria sido considerada a possibilidade de uma série com o repórter no Havaí. “Aí quem queria me ferrar falou ‘não sabemos se você vai’. Depois falaram ‘você não vai, a gente quer te transformar em produtor’. Quiseram me tirar do vídeo. Aí eu falei ‘agora não fico mais”, completa.

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