Saiba como escolher a melhor escola para o seu filho

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Reprodução/Fabiano Aguiar

O que esperar de uma escola para meu filho? Que aspectos devo considerar ao buscar um colégio? Infraestrutura? Bons professores? Tradição? Ter ensino bilíngue? Educação integral? 

Essas perguntas costumam acompanhar pais e mães quando se deparam com a difícil tarefa de escolher a escola do(a) filho(a), principalmente ao se verem diante de uma gama enorme de instituições de ensino que prometem “céus e terra” aos pais desejosos de oferecer o melhor aos seus pequenos. Mas, afinal, o que seria esse “melhor” para eles? 

Cada criança é um ser em formação, que traz em si características próprias que devem ser acolhidas e valorizadas. Como uma planta, que precisa de sol, água e nutrientes, os pequenos precisam de um espaço adequado para se desenvolver, descobrir coisas novas, tomar consciência de si mesmo em relação ao ambiente e às outras pessoas, criar, inventar, aprender. 

O melhor colégio é aquele em que a criança se sente bem, confortável, motivada em sua busca pessoal. Escolas que privilegiam apenas o ensino de conteúdos e desconsideram os aspectos socioemocionais não estão no caminho certo para formarem um sujeito equilibrado em todas as suas dimensões.  

O professor Carlos Freitas, diretor acadêmico do Colégio Loyola, em Belo Horizonte, acredita que, no momento de escolher a escola para os filhos, os pais devem pensar em uma trajetória que se inicia e irá se desenvolver no tempo, com um amadurecimento cognitivo e emocional que demanda dedicação e cuidado por parte dos educadores que acompanharão a criança.

“No caso do Colégio Loyola, que pertence à Rede Jesuíta de Educação, seguimos a pedagogia inaciana (o nome se dá em função do fundador dos jesuítas, Santo Inácio de Loyola). Essa pedagogia considera um contexto em que se dá uma experiência. Essa experiência traz uma reflexão e uma ação, seguidas de uma avaliação diagnóstica que retroalimenta o ciclo”, explica Carlos.

No caso das crianças do segmento infantil, de 3 a 7 anos, a escola é o ambiente no qual, muitas vezes, se dão as primeiras experiências de socialização.

Para a orientadora de aprendizagem da Unidade 1 (Educação Infantil) do Colégio Loyola, Cristiane Ragone, é importante que as crianças menores, além do convívio familiar, frequentem também, um ambiente físico e social no qual elas se sintam protegidas e acolhidas, e, ao mesmo tempo, seguras para se arriscar e vencer desafios.

A professora Virgínia Ceolin, também orientadora de aprendizagem do Infantil do Loyola afirma: “Não temos dúvida de que este ambiente é a escola, local rico e desafiador, que possibilitará a socialização e a ampliação de conhecimentos acerca de si mesmo, do outro e do meio em que vivem.”

O diretor acadêmico, Carlos Freitas explica que é fundamental valorizar as singularidades de cada criança e adolescente, e incentivar o desenvolvimento da criatividade e a socialização.

“A escola é um ambiente muito favorável a esse desenvolvimento. No Loyola, os educadores reforçam a construção da autonomia, a afetividade e a espiritualidade. E estamos atentos aos desafios da atualidade, por isso, desde a educação infantil, incluímos a língua inglesa. Somos uma escola católica jesuíta, mas, claro, em diálogo interreligioso e intercultural, respeitando a multiplicidade que existe”, finaliza.