O vocalista do Skank, Samuel Rosa, participou da manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizada neste sábado (19), em Belo Horizonte. No Instagram, o cantor publicou uma foto na qual aparece junto com familiares durante o ato na Praça da Liberdade, região Centro-Sul da capital. Além disso, ele destacou na legenda: “Quem se cala é cúmplice!”. Na postagem, o artista foi alvo de ataques e também recebeu apoio de fãs.
Samuel também se manifestou pelos Stories. Em uma das fotos publicadas, ele destacou bandeiras da torcida do Cruzeiro a favor da resistência popular. “Orgulho!”, escreveu o cantor, que é torcedor celeste.
Em outra imagem, o cantor mostrou um cartaz que justifica a realização do ato contra Bolsonaro neste momento. “Se o povo protesta em meio a uma pandemia é pq o Governo é mais perigoso que o vírus! #ForaBolsonaro #Genocida”, destacava a placa.
No post feito no feed do Instagram, Samuel recebeu apoio de diversos fãs. Foram mais de 40 mil curtidas em cinco horas. Entretanto, o vocalista do Skank também foi alvo de críticas e até mesmo ataques.
“Não vou ouvir este lixo”, comentou um jovem. “🇧🇷🇧🇷🇧🇷👈🏻👈🏻essa Bandeira jamais será vermelha outra vez! Acabou a mamata da lei rouanet né 😭😭”, escreveu outro homem. Grande parte das críticas feitas na postagem chamam Samuel de “petista”, apesar do cantor nunca ter declarado apoio ao Partido dos Trabalhadores (PT) em eleições.
Aliás, o artista já se manifestou publicamente contra o mensalão. Em 2013, durante show no Rock in Rio, ele criticou uma decisão judicial favorável a condenados pelo escândalo. “Maconha é proibido, mas mensalão pode fazer de novo, né?”, alfinetou Samuel na época.