[Farsa ou Fato] Atlético girou catraca na final contra o Grêmio para aumentar número de torcedores?

Reprodução

A repercussão do jogo entre o Atlético e Grêmio, na última quarta-feira (23), pela final da Copa do Brasil, não ficou restrita à disputa entre os jogadores. Um vídeo disseminado pelas redes sociais mostra funcionárias girando as catracas do estádio Mineirão após o início do duelo. Seria o flagra de alguma técnica ilegal para aumentar número de torcedores ou mesmo repassar gratuidades?

O vídeo aparentemente foi filmado por dois atleticanos. “Festa da catraca! As meninas são pagas para girar a catraca. Eu paguei R$ 150. Para onde vai o dinheiro do povo? A catraca vai girando, vai girando”, dizem os autores da gravação. Uma única publicação rendeu quase 100 mil visualizações e centenas de compartilhamentos.

Questionada, a FMF (Federação Mineira de Futebol) alegou ao Bhaz que não tem participação alguma na gestão dos ingressos. A autonomia e a responsabilidade pela operação do estádio são da concessionária, Minas Arena, além do próprio Atlético, responsável pela contratação do espaço para realizar a partida.

Já a assessoria do Galo afirmou que a prática é completamente legal e foi previamente comunicada a todos os envolvidos: Minas Arena, FMF e BWA, grupo empresarial responsável por comercializar os ingressos. Como quem joga usualmente no Mineirão é o Cruzeiro, o portão onde entra a torcida visitante não agradou o Atlético. Isso porque eles ficariam próximo à torcida organizada Galoucura, o que poderia resultar em algum confusão.

Portanto, a direção atleticana resolveu fazer uma estrutura improvisada para transferir a entrada da torcida do Grêmio para o lado oposto ao que normalmente entram os rivais do mandante. O problema, segundo a assessoria do Galo, é que essas catracas instaladas provisoriamente não conseguem contabilizar os ingressos – mas a presença delas é necessária até mesmo para controle e segurança da organização.

Então a saída encontrada foi pegar todo o ingresso recebido da torcida gremista e passar em roletas de outra entrada – portão C do setor Amarelo -, que conseguiam ler normalmente o código de cada passaporte.

A Minas Arena, por sua vez, afirmou que, como o Atlético tem mandado partidas no estádio cada vez mais e posiciona a torcida visitante em local diferente do previsto no projeto, “a concessionária informa que estuda a viabilidade da construção de catracas próximo à entrada deste local”.

Conclusão: segundo a explicação da assessoria, o afirmativa de que o Atlético girou as catracas ilegalmente é uma FARSA.

Atualizada às 13h20 do dia 28/11/2016

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