Já é 2024? Conheça lugares onde o Ano Novo já chegou

fim de ano
Diferença temporal é resultado de fusos horários distintos (Banco de imagens/Unsplash)

Quando o relógio marcou as 10h em Brasília, na manhã deste domingo (31), os fogos de artifício começaram a pintar o céu de Apia, em Samoa, e Kiritimati, em Kiribati. As cidades foram algumas das primeiras do mundo a celebrar a chegada do Ano Novo. No Brasil, a festa universal também apresenta assincronicidade entre regiões.

Enquanto parte do mundo aguarda a virada do ano, os fusos horários antecipam a experiência em diferentes localidades do globo. Os fusos horários são divisões imaginárias que ajudam a organizar o tempo em função da rotação da Terra. Essa complexa rede de linhas (chamadas meridianos) divide nosso planeta em fatias e serve de referência geográfica para atividades humanas.

O meridiano de Greenwich, que atravessa Londres, na Inglaterra, é considerado o ponto de referência para a contagem dos fusos horários. À medida que nos afastamos dele, ganhamos ou perdemos horas em relação à hora padrão mundial (UTC).

Outros lugares

No Brasil, a complexidade dos fusos horários se destaca. O país se estende por quatro fusos, do Acre ao Recife. Isso significa que, quando os primeiros fogos estourarem em BH, ainda estarão contando os minutos para a virada em em Rio Branco, no Acre. Os primeiro pedaço brasileiro a entrar em 2024 oficialmente é Fernando de Noronha, em Pernambuco.

Na Ásia, um continente vasto, encontramos uma multiplicidade de fusos horários. Pequim e Tóquio têm uma diferença de apenas uma hora, mas se compararmos Pequim com Nova Deli, a diferença salta para três horas. Essas nuances têm implicações significativas para as comunicações globais, negociações comerciais e até mesmo eventos esportivos.

Enquanto algumas nações adotam um único fuso horário para simplificar a vida cotidiana, outras, como a China, optam por usar um único fuso em todo o país, mesmo que isso signifique que o sol nasça e se ponha em horários incomuns.

Mais do que linhas imaginárias, os meridianos, juntamente com os fuso horários, são testemunhas das diferentes maneiras como a humanidade se organiza. Cada um representa uma fatia única da experiência temporal, separando as vivências mesmo em um mundo super conectado.

Edição: Lucas Negrisoli
Thiago Cândido[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais. Colunista no programa Agenda da Rede Minas de Televisão. Estagiário do BHAZ desde setembro de 2023.

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