A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito policial que apurou a morte de Fernando Pereira de Figueiredo, de 21 anos, após uma discussão com um policial militar de São Paulo, em 16 de dezembro, numa boate de Montes Claros, região Norte do estado. O investigado foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil.
Autuado em flagrante no dia do fato, o policial continua preso e deve responder, ainda, pelos crimes de ameaça e lesão corporal contra outras vítimas presentes. Segundo o delegado Cezar Salgueiro, responsável pela investigação, as provas testemunhais, análises objetivas, análise de imagem e laudo do local do crime são indícios suficientes para a conclusão do inquérito.
Relembre o caso
Em 16 de dezembro, um policial militar de São Paulo, de 29 anos, foi preso em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. O agente era suspeito de matar o jovem Fernando Pereira de Figueiredo, de 21 anos, em uma boate da cidade, após uma briga no local. O homem se apresentou na delegacia voluntariamente.
Segundo informações do boletim de ocorrência, a discussão teria começado por conta de um casaco esquecido na casa de shows. O suspeito contou que já deixava a boate com os amigos quando uma mulher do grupo sentiu falta do jaleco que havia levado para a festa.
O policial então voltou para buscá-lo, mas, de acordo com relato, encontrou várias pessoas no lugar onde ele e os amigos estavam anteriormente. Ao tentar tomar o casaco da amiga de volta, outra mulher teria o acusado de furto. Mesmo se apresentando como policial, o grupo teria se negado a entregar o pertence, dando início à confusão.
Ainda de acordo com o suspeito, um homem do grupo teria se aproximado dele e dado um soco pelas costas. Nesse momento, o policial atirou contra o sujeito e deixou o local. Minutos depois, o agente foi informado de que o disparo teria matado o jovem que o agrediu. O homem se prontificou a ir até a delegacia e foi preso por homicídio.
