Prefeitura cancela Réveillon em São Paulo por conta da variante ômicron: ‘Pesou muito’

fim de ano
Diferença temporal é resultado de fusos horários distintos (Banco de imagens/Unsplash)

A tradicional festa de Réveillon na Avenida Paulista foi cancelada pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, nessa quinta-feira (2). O anuncio foi feito durante uma coletiva de imprensa em Nova York. “O que pesou muito foi a questão da nova variante Ômicron”, disse o prefeito.

Além disso, foi decidio dar continuidade ao uso orbigatório de máscaras em ambientes abertos. A decisão foi tomada a partir dos resultados do estudo epistemológico realizado pela Vigilância Sanitária municipal o qual concluiu que, com a chegada da nova variante, a cidade deveria ter cautela. O governo do estado de São Paulo segiu a mesma decisão de manter o uso de máscaras.

Para não preocupar os cidadãos o prefeito completou: “Não é por conta de ter sido detectado algo grave, mas por ser necessário que se faça um monitoramento e o prazo ficaria muito curto para se tomar essa decisão lá na frente”.

Em relação ao carnaval, o prefeito disse que no futuro haverá tempo para uma melhor tomada de decisão e manteve a festividade. “Como será no final de fevereiro, haverá tempo para a secretaria monitorar e nós tomaremos essa decisão mais adiante, enfatizando muito claramente: baseados nas decisões da Vigilância Sanitária”.

Outras capitais também cancelaram o Réveillon

A cidade de São Paulo não foi a primeira capital do Brasil a cancelar o réveillon por causa da nova variante da covid-19. Na segunda-feira (29) a Prefeitura de Salvador anunciou o cancelamento da tradicional “Festa da Virada”. Em Belo Horizonte, o prefeituro Kalil reforçou que “A PBH não vai soltar um fogo de artifício na pandemia”. As festas privadas continuam permitidas, desde que sigam os protocolos sanitários.

Por outro lado, a Prefeitura do Rio de Janeiro fez um pronunciamento afirmando que a festa organizada pela administração municipal será mantida. As capitais ainda não se posicionaram em relação ao carnaval, sendo ele mantido em primeira ordem para análise do ambiente epistemológico no futuro.

Com Agência Brasil

Edição: Roberth Costa
Giulia Di Napoli[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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