Mulher é presa após fingir o próprio sequestro e pedir resgate de R$ 50 mil para o namorado virtual

Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil confirmou a prisão de uma mulher de 49 anos depois que ela forjou o próprio sequestro na tentativa de conseguir R$ 50 mil de um homem com quem começou a se relacionar pelas redes sociais. Ela foi detida nessa quarta-feira (24) em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, cerca de três horas após a falsa comunicação do crime.

De acordo com a corporação, o homem alvo do golpe foi quem procurou a Polícia Militar (PM) para informar o sequestro. Ele contou que a namorada com quem nunca se encontrou pessoalmente e outras duas pessoas, um irmão e um primo, haviam sido sequestrados na cidade de Centralina, na terça-feira (23). Depois de liberar os rapazes, apenas a mulher continuou refém. Segundo o denunciante, ela havia sido levada para Aparecida de Goiânia, em Goiás.

Em contato com o namorado da suposta vítima, os policiais receberam a informação de que ela havia sido abordada pelos criminosos em uma estrada de Centralina. Na cidade, os bandidos teriam roubado o carro do trio e seguido para o cativeiro. O homem contou ainda ter recebido uma série de mensagens do celular da namorada. Os recados exigiam R$ 50 mil em troca da vida da mulher. Mas, os militares desconfiaram da dinâmica do crime.

Ao cruzar dados e evidências, a polícia localizou a mulher na residência dela, em Ituiutaba. Ela foi encontrada em casa junto com o celular do qual enviou as mensagens para o namorado virtual. Em conversa com os militares, confessou ter fingido o sequestro em uma tentativa de ganhar dinheiro e de se distanciar do homem com quem havia começado a se relacionar pela internet. A pena para falsa comunicação de crime é de até 6 meses de detenção e multa.

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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