Lua cheia, música boa e uma proposta melhor ainda. Assim foi a noite da última sexta-feira (7) n’A Autêntica, em BH. Músicos de diferentes regiões da cidade, fãs da primeira arte e até mesmo curiosos se reuniram na rua Alagoas, região da Savassi, para acompanhar de perto a primeira edição do “Som na calçada”. O evento, que contou com apoio do Bhaz, reuniu cantautores (como são designadas as pessoas que escrevem, compõem e cantam suas próprias músicas) em uma disputa prá lá de agradável. Ao todo, 25 artistas tiveram a oportunidade de mostrar canções autorais e tocar para o público. E o grande vencedor levou um violão Henrique Luthier para casa.
O Som da Calçada também premiou os destaques da noite com brindes cedidos pela BlackSmith, que produz e vende produtos musicais.
A ideia do concurso musical era dar oportunidade para que os artistas mostrassem o que sabem fazer de melhor. As inscrições ocorreram por ordem de chegada e muita gente não conseguiu garantir lugar na disputa. Sem querer parecer clichê, a iniciativa foi um sucesso.
O primeiro a se apresentar foi Luca Pares. Ele arriscou as letras de Carinhosa e Se Um de Nós. Aplaudido pelo público, o rapaz deu o tom da noite, que prometia muita música boa. Outro destaque entre os que chegaram mais cedo foi Dé Freitas. Uma das canções entoadas por ele, Estrela do Norte, agitou o público por falar sobre o Nordeste. E Freitas acabou abocanhando um dos prêmios oferecidos pela BlackSmith, que produz e vende produtos musicais.
Quem também se destacou foi o Faca Amolada, dueto formado pelo pai Chico Bread e pela filha Isadora Rocha. Os dois levaram brindes da BlackSmith após encantar o público ao som de Peregrino e Serra do Curral, música que homenageia um dos pontos mais famosos de Minas.
E o grande vencedor da noite, o primeiríssimo lugar, foi abocanhado pelo belo-horizontino João Rocha, de 26 anos. Apesar da voz suave, ele fez bastante barulho ao cantar Santinho. A música fala sobre políticos aproveitadores, que se fazem de “santinhos” em ano de eleição. “Achei massa demais ter vencido, fiquei muito surpreso na verdade. Pra mim, o Dé (Freitas) iria levar”, disse. “Sinceramente, estava precisando, ia comprar um violão idêntico nos próximos dias. Estou muito feliz”, disse o rapaz que pretende lançar um CD nos próximos meses.
Léo Moraes, um dos sócios d’A Autêntica, explica que a iniciativa surgiu para incentivar e abrir espaço para que os compositores se apresentem no local, como ocorre com bandas nas Sessões Autênticas. Segundo ele, uma nova edição do Som na calçada pode surgir em breve.
Veja outros cliques da noite:
