Ações contra fuga de criminosos vindo do Rio de Janeiro. Este é o posicionamento do governo de Minas Gerais sobre a possível vinda de criminosos para o Estado. Por meio de nota foi mostrada a preocupação com a intervenção federal na segurança do RJ.
Essa preocupação fez com que Torquato Jardim, ministro da Justiça, fosse procurado por Sérgio Barboza Menezes, secretário de Segurança de Minas Gerais, para debater o tema e analisar possíveis atitudes não só em Minas, mas também no Espírito Santo e em São Paulo.
A nota dizia: “o governo do Estado está atento e já em planejamento de ações para evitar qualquer resquício negativo oriundo da situação da segurança pública do estado vizinho do Rio de Janeiro”. Por segurança as medidas tomadas não serão divulgadas.
Ministério Extraordinário da Segurança Pública é criado por Temer
Após reunião realizada, neste sábado (17), no Palácio Guanabara, sede do governo do estado do Rio de Janeiro, o presidente da República, Michel Temer, anunciou a criação do Ministério da Segurança Pública. Ele não respondeu perguntas da imprensa e não falou quem assumiria a nova pasta.
“Nós não vamos parar por aí. Muito brevemente, na próxima semana ou na outra no mais tardar, eu quero criar o Ministério Extraordinário da Segurança Pública, que vai coordenar a segurança pública em todo o país, evidentemente sem invadir as competências de cada estado federado”, disse o presidente.
Democracia assegurada com intervenção
Para os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, o decreto presidencial que autoriza a intervenção federal na área de segurança pública no Rio de Janeiro não representa nenhum risco à democracia.
“As Forças Armadas jamais foram ameaça à democracia, em qualquer tempo após a redemocratização. Ameaça à democracia é a incapacidade das estruturas policiais que são de competência dos estados”, declarou Etchegoyen.
Da Redação Bhaz, com G1 e Agência Brasil